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Estilo também retoma fôlego no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
A dance music ressuscitou também no Brasil. O
país, que sempre teve bons
DJs, mas é carente de bons
produtores de música eletrônica, vê chegarem às lojas álbuns recomendáveis
de gente como Nego Moçambique, Mau Mau e do
novato Propulse.
Projeto de Fabiano Zorzan, o Propulse é nome conhecido das pistas paulistanas, em apresentações
ao vivo recheadas por faixas ao mesmo tempo introspectivas e pulsantes.
O Propulse lança agora
seu primeiro álbum, "Infrasom", pelo selo Transmit Music. São dez músicas feitas para a pista.
Não é um disco pop, mas
suas faixas são bem construídas e nunca perdem de
rumo o mais importante
quando o assunto é dance
music: o groove.
"Infrasom" é o mais recente indício do bom ano
dance do Brasil. Ano que
começou com "Chromophobia", elogiadíssimo
disco de estréia do paulistano Gui Boratto.
E seguiu com "Art, Plugs
and Soul", o segundo álbum de Mau Mau, em que
o conhecido DJ apresenta
faixas abstratas a partir de
colagens e samples.
E, voltando ao groove,
não dá para esquecer "La
Rumba Computer", disco
lançado há pouco pelo brasiliense Marcelo Martins,
o Nego Moçambique. Dance de alma negra.
(TN)
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