São Paulo, terça-feira, 15 de junho de 2010 |
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TRECHO Não sou o paciente mais jovem, muitos são mais velhos, mas, apesar da idade, não me vejo representado na aparência de ninguém. O almoço me lembra uma cena do hospital onde minha tia com mal de Parkinson vive: ninguém fala ou interage enquanto engolem a comida para manter vivos seus corpos miseráveis. Mais cedo hoje, uma enfermeira brigou comigo porque fui até a água e saí dos limites da clínica, que se fosse pego fazendo isso ela levaria uma bronca. Extraído do diário de um interno Texto Anterior: Arte enferma Próximo Texto: Três novos livros exploram obra de Iberê Camargo Índice |
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