CRÍTICO DA FOLHA

Padaria com mesas às quais os clientes possam sentar-se preguiçosamente são sempre um atrativo, sejam mais simples, para a média e o pão na chapa, sejam mais sofisticados, como a Le Pain.
Quando extrapolam sua missão inicial e ainda servem refeições completas, aumentam a chance de engrossar seu movimento -como acontece hoje com praticamente todas as grandes padarias, das mais antigas às mais modernas, como essa.
Aberta em Pinheiros por um dos sócios da Villa Bahia, de Higienópolis, a Le Pain é uma padaria sofisticada, com produtos que vão da broa de milho à baguete, do brioche ao croissant e ao "pain au chocolat", passando por salgados como a coxinha de galinha ou as quiches. Tudo preparado ali.
Mas mesmo os sanduíches reforçados ou os doces como a torta de limão-siciliano não bastariam para prender os clientes na hora do almoço, momento em que serve um cardápio mais elaborado, sob a responsabilidade da chef Thais Marinho, 30, formada em gastronomia em São Paulo, e com curso de "pâtisserie" na Lenôtre.
Num ambiente arejado e confortável, são oferecidos pratos convidativos com preços idem, em torno de R$ 22, como a carne de panela ao vinho com legumes e purê.
Pode ser menos que isso, como penne com tomate fresco, mozarela de búfala e chips de parmesão (R$ 18,70), ou mais, como camarões-rosa ao molho tailandês (R$ 29,90). Mas não foge muito disso, e há também o prato do dia, que muda sempre e fica em torno de R$ 18.
(JOSIMAR MELO)