São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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"Circuito deixa de ser lançador"

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a redução do número de cópias nas estréias dos filmes, Valmir Fernandes, presidente da Cinemark (maior rede do país, com 272 salas), prevê que "alguns dos complexos fora do eixo Rio-SP não receberão os filmes no lançamento". Conclusão: "Não vamos poder considerar todo o nosso circuito como lançador".
Em geral, as maiores rendas dos filmes são obtidas na estréia, quando há atenção da imprensa e reforço de campanha publicitária. Daí a vantagem comercial de ter um "circuito lançador".
Pelo projeto do Ministério da Cultura, o exibidor deixaria de poder programar uma só cópia em mais de uma sala do mesmo complexo. Fernandes avalia que, com essa regra, "a Cinemark perde a chance de flexibilizar sua programação de acordo com a demanda do público, o que é uma das vantagens competitivas dos complexos modernos". (SA)


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