FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Incapazes de competir com a popularização do vídeo e a exibição cada vez mais prematura de filmes na TV, antigas salas de cinema do interior do país fecharam as portas por falta de público. Foi o que quase ocorreu com o Cine Mococa, em Mococa (174 km ao norte de São Paulo).
Para impedir que a cidade ficasse sem a única sala de exibição, um grupo de moradores criou uma associação cujos integrantes pagam uma taxa mensal de R$ 10 cada um para manter o Cine Mococa em atividade.
Para o diretor do cinema Roberto Mônaco, 68, a eventual cobrança de taxação sobre os ingressos e a redução no número de cópias poderão afugentar ainda mais o público já escasso.
"Se tiver imposto, vou ter que repassar para bilheteria. E, se o ingresso aumentar para R$ 5 ou R$ 6, aí é que o cinema ficará vazio."




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