São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2004

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FILMES

Três Trapalhões da Pesada
Globo, 15h40.
  
(Disorderlies). EUA, 1987, 86 min. Direção: Michael Schultz. Com The Fat Boys, Ralph Bellamy. Os Fat Boys, o grupo de rap, compõem a equipe de enfermeiros aloprados de um hospital para onde um velho milionário é mandado pelo sobrinho. O objetivo é ver o velho morto o mais rápido possível.

Intercine
Globo, 1h55.

Os candidatos à exibição na quarta são "Rastro de Pavor" (1996, de Tony Randel, com William Katt, Shanna Reed) e "O Analista do Poderoso Chefão" (1997, de David Jablin, com Rick Aiello, Joseph Bologna).

A Torre do Terror
SBT, 2h35.
 
(Tower of Terror). EUA, 1998, 95 min. Direção: D.J. MacHale. Com Steve Guttenberg, Kirsten Dunst. Jornalista vive de vender histórias duvidosas para publicações idem. Até que um dia fica sabendo de um lugar realmente mal-assombrado. Provar que desta vez não estava com invencionice é a questão.

Assassinos não Batem à Porta
Globo, 3h50.
 
(Killers in the House). EUA, 1998. Direção: Michael Schultz. Com Mario van Peebles, Holly Robinson Peete, Michael J. Pagan. Pouco depois de mudar para uma casa, família recebe a visita de assaltantes em fuga que acabam de roubar um banco. O chefe da casa lutará para salvar seus dependentes (mulher e filho) dos homens. Dispensável.

Mergulho em uma Paixão
SBT, 4h15.
 
(Wild Hearts Can't Be Broken). EUA, 1991, 90 min. Direção: Steve Miner. Com Gabrielle Anwar, Michael Schoeffing. Nos anos 30, uma adolescente foge com uma trupe e luta para realizar seu sonho: tornar-se estrela de um perigoso número circense. Só para São Paulo. (IA)

Uma língua universal

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Ainda "O Pianista" (Telecine Premium, 21h). Por que um filme que se passa na Polônia deve ser falado em inglês?
Seria fácil aceitar, caso o filme fosse realizado por Hollywood, por um cineasta anglo-saxão. Não é bem o caso. Roman Polanski é polonês e paga aqui um tributo ao que se pode chamar "desmundialização" do cinema (ou então "hollywoodianização" universal).
Será o detalhe assim tão pequeno? E por que nos batemos décadas a fio contra a dublagem? Por respeito ao realismo, não é? Poloneses falam polonês. Alemães falam alemão etc.
Mas quer o lugar comum que o cinema (como a música) seja uma linguagem universal e que o inglês seja a língua universal do cinema. Ao menos de um cinema que tem signos da arte, mas aspira ao comércio.


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