No céu de dezembro, a Lua atinge sua fase quarto crescente em Peixes às 22h50, ficando imediatamente fora de curso até as 10h30 de amanhã, horário de Brasília, quando ingressará em Áries. Enquanto isso, aqui na Terra são muitos os humanos que vivem se perguntando quantos caminhos precisam ainda trilhar para considerar que aprenderam alguma coisa? Quantos tombos mais eles precisam levar para entender que não cometerão mais erros? As perguntas são legítimas, mas não há respostas lógicas para elas. Tudo faz parte dessa dimensão infinita que se chama vida-pouco compreensível para a mente humana. Para os filósofos, o infinito é prazeroso, é alimento. Já para os materialistas, o infinito é angustiante, porque não pode ser dominado. A vida não é boa nem má, a vida é apenas a vida, misteriosa, inquietante e infinita. Em alguns momentos, os seres humanos se tornam despojados o suficiente para relacionar-se com a vida de forma criativa, sem pretender dominá-la. Em outros, excessivamente preocupados, os humanos se perdem em divagações e se apegam a milhares de picuinhas, tornando-se depressivos e angustiados. Enquanto isso, a vida transcorre impassível.

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