São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2000
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Restaurantes prezam cardápios tradicionais FREE-LANCE PARA A FOLHA Longe das panelas e do fogão, uma opção para quem quer passar a noite de Natal com a família é escolher um dos diversos restaurantes da cidade que abrem suas portas e oferecem ceias a preços fechados aos seus clientes. Com cardápios que abrangem desde entradas, como uma mousse de gorgonzola e um preparado de salmão e lagosta, a sobremesas variadas, cozinhas tradicionais cobram preços que vão de R$ 30 a R$ 100 para servir uma ceia completa. O Le Coq Hardy, que durante o ano inteiro atende aos clientes que buscam pratos da cozinha francesa, abre espaço em suas panelas no Natal para ingredientes como a vitela, carne pouco comum em suas receitas. "A tradição preza que só utilizemos carnes de caça, como a codorna, o faisão e a perdiz. Mas queremos oferecer um Natal tradicional para os clientes, por isso abrimos uma exceção", explica o chef José Pereira, 54, que comanda pessoalmente a cozinha do restaurante há 25 anos. Para experimentar o ravióli de foie gras com trufas ou a perdiz desossada com risoto de champignons e tartufo, é preciso desembolsar R$ 85 por pessoa. "Pode-se comer à vontade. Além disso, uma comida requentada nunca é tão boa quanto aquela feita na hora", diz o chef. A mesma opinião tem Fábio Lellis, 24, responsável pelas cozinhas das duas unidades do Lellis Trattoria. "Oferecemos a qualidade do produto fresquinho, feito na hora, quente no prato. Isso sem falar no atendimento, que poupa um trabalho adicional", explica o chef. O restaurante oferece uma ceia ao preço individual de R$ 40 e serve pratos como um peru à califórnia, cappelletti e um agnolotti ao creme de uvas passas, além da sobremesa e do champanhe já inclusos no valor. Outra opção um pouco mais em conta é passar a noite do dia 24 em uma das unidades da Casa do Padeiro. O restaurante oferece crepes recheados, peito de peru com molho de vinho branco, purê de maçãs e mais alguns outros pratos por R$ 32 por pessoa. "Em um restaurante, é tudo festa. Todo mundo come, come, come e depois só tem de levantar da mesa e ir para casa", diz o chef Fábio Lellis. (MF) Texto Anterior: Mundo gourmet - Josimar Melo: Le Bistro Cocagne é um convincente falso bistrô Próximo Texto: Restaurantes para cear Índice |
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