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"Ator que virou diretor" é nova tendência nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Festival de Sundance já deixou sua marca na história do cinema ao dar oportunidade e revelar cineastas independentes que
se tornaram nomes de peso na indústria. Dois exemplos: Quentin
Tarantino, de "Cães de Aluguel"
(1992), e o midas Steven Soderbergh, com "sexo, mentiras e videotape", esse nos já longínquos
anos 80.
A julgar pelas premières que
acontecerão em Utah a partir de
hoje e dos filmes fora do festival
que acabaram de estrear ou estarão estreando em breve nos EUA,
é possível ver que Sundance antecipa uma nova tendência em
2003: a do cinema do "ator que virou diretor".
Matt Dillon, ex-rebelde e agora
ator de comédias, escreveu, estrelou e dirigiu o thriller "City of
Ghosts". Salma Hayek, a "Frida",
produziu e dirigiu o drama de
imigrantes "The Maldonado Miracle". O sempre coadjuvante
Campbell Scott produziu e dirigiu
"Off the Map", uma fábula sobre
uma menina crescendo no deserto. E Illeana Douglas, a advogada
vítima de "Cabo do Medo", continua sua carreira atrás das câmeras
com o curta "Devil Talk".
Fora do festival, os atores também estão virando diretores, como se pode ver em três novos filmes com estrelas de primeira
grandeza.
George Clooney, o médico preferido das mulheres, estréia na direção com "Confessions of a Dangerous Mind". Nicolas Cage segue
os passos de seu tio Francis Ford
Coppola, com "Sonny". E Denzel
Washington também vira diretor
no drama "Antwone Fisher".
Outros destaques em Sundance
são os novos filmes com Dustin
Hoffman, "Confidence", e Al Pacino, "O Articulador". Também
bastante esperado é o documentário "Commandante", do polêmico Oliver Stone. Ele entrevistou
Fidel Castro por 20 horas e aqui
tenta mostrar o lado humano do
ditador cubano.
(IF)
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