São Paulo, quarta-feira, 16 de maio de 2007

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Crítica

Scorsese atípico põe público em sonho recorrente

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Perder-se, estar num lugar desconhecido em busca de alguém e não encontrar. Estar à noite, com pessoas estranhas. Não se encontrar e não se reconhecer nas coisas que vemos.
Esta é a descrição de um pesadelo não tão raro assim. E foi numa espécie de pesadelo que Martin Scorsese quis nos projetar em "Depois de Horas" (HBO, 15h30).
Trata-se de um filme atípico na carreira do cineasta americano. Na maior parte das vezes, seus personagens podem até não saber o que estão fazendo ou o que está em jogo, quando agem. Mas pensam que sabem -eis o essencial.
Aqui, Griffin Dunne está em um bairro de Nova York que desconhece. Tudo bem. Mas, acima de tudo, ele é Griffin Dunne, com aquela cara de quem nunca sabe o que se passa com ele. É um filme arrojado e curioso.
Também hoje, uma bela Jeanne Moreau no policial "A Noiva Estava de Preto" (Telecine Cult, 20h), de François Truffaut.


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