São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2005

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"Erro" projeta o compositor carioca Rodrigo Maranhão

DA SUCURSAL DO RIO

"Eu erro sempre", diverte-se Rodrigo Maranhão ao tentar explicar como "O Caminho das Águas", a faixa do CD escolhida para tocar nas rádios, chegou até Maria Rita. A pedido do produtor Lenine, ele enviou três músicas, e no grupo não estava a tal.
"O Lenine tinha a música com ele, nem sei como. Eu mando sempre as coisas erradas para os cantores, mas ando em uma fase tão boa que estou metendo bola na caçapa depois de bater em cinco tabelas."
O carioca Maranhão, 37, há 12 vivendo (ou tentando viver) de música, é conhecido em um certo circuito do Rio. Faz parte do grupo/bloco Monobloco e integra há sete anos a banda Bangalafumenga, cujos integrantes também fazem oficinas -ele ensinava cavaquinho, mas trocou pelo surdo.
Já teve composições gravadas por Fernanda Abreu ("Baile da Pesada"), Pedro Luís ("Rap do Real"), Zélia Duncan ("Beleza Fácil"), Veronica Sabino ("Rosa que me Encanta") e Roberta Sá ("Olho de Boi"), mas agora, com duas músicas abrindo o CD de Maria Rita, parece ter chegado sua hora.
"Não tem tamanho o que eu estou sentindo. E, sem medo de parecer metido, acho que é uma vitória muito merecida, porque já estou nessa batalha há um tempo. É uma mistura de sorte e trabalho", diz ele.
Maranhão garante não "ficar cavando" lugar em discos. Mas suas músicas circulam por aí. "Acho que os intérpretes também têm de ir atrás dos compositores, como a Maria Rita faz."
"Recado", a outra música gravada, já tinha sido mostrada na época do primeiro disco da cantora e agora foi selecionada. (LFV)


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