São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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TELEVISÃO

Crítica

Filme é grande exercício do humor britânico

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Embora seja composto por cinco homens, alguns deles tão ilustres como Alec Guinness, Peter Sellers, Herbert Lom, "O Quinteto da Morte" (TCM, 17h55; classificação indicativa não informada) deve mais do que tudo a Katie Johnson.
Ou, sem diminuir-lhe os méritos, ao personagem de Katie Johnson, a velhinha que aluga um cômodo de sua casa a um grupo de músicos. Ela não pergunta quem são, porque confia plenamente neles, então não pode desconfiar que se trata de um grupo de assaltantes.
Mas ela também acredita no mundo tal como ele se ordena, porque é uma senhora inglesa de meados do século 20, e em suas instituições, a quem encara com plena confiança.
É essa espécie de plenitude, e seu encontro com um mundo já cheio de incertezas e armadilhas, que fará deste filme de Alexander Mackendrick um dos mais profundos exercícios de humor britânico talvez em todo o cinema, mas com certeza nessa década bem-humorada que foram os anos 50 do século passado.


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