São Paulo, quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 |
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Mônica Bergamo bergamo@folhasp.com.br PARIS HILTON "Eu não ligo. Sou uma mulher de negócios"
A Portela avança pela Sapucaí, enquanto a socialite americana Paris Hilton, que está no Rio como garota-propaganda da cerveja Devassa, não desgruda do Blackberry, em um sofá a quatro metros da janela de onde se pode ver o desfile. Deitada no sofá, com as pernas para cima, ela se recompõe e então recebe a coluna para uma breve entrevista, antes de deixar a cidade, onde ficou restrita ao circuito casa-trabalho -só ia do hotel Copacabana Palace até os compromissos com a marca, que lhe pagou cerca de R$ 600 mil pela campanha publicitária (visita ao Rio inclusa). (DANIEL BERGAMASCO) FOLHA - E o Rio, que tal? FOLHA - Mas você não fez praticamente nada, ficou só no hotel. FOLHA - Um jornal disse que você
não sabia o que significa "devassa". FOLHA - É o que eles lhe disseram? FOLHA - Você, com muitos fãs adolescentes, não se incomoda em associar sua imagem a uma bebida alcoólica? FOLHA - É que você fez fama ao
aparecer várias vezes bêbada em
festas, e isso foi sempre polêmico... Resumo do resto da conversa: ela quer se casar, ter "três ou quatro" filhos, vai passar seu aniversário de 29 anos (hoje) em Los Angeles e amou "as cores" do Carnaval do Rio. A entrevista termina e a RP chama o repórter em um canto. "Que perguntas foram essas que você fez? Eu filmei toda a entrevista! [havia uma câmera da assessoria de imprensa apontada para a conversa]", esbraveja. "Não quero que pareça no seu artigo que ela foi enganada. É a Paris Hilton! Ela sabia o que estava fazendo. Mas ela não vai falar para você que devassa é "dirty girl", ela não vai lhe dizer isso", diz, relaxando em seguida ao perceber que deixou claro que sua equipe não pôs a cliente em uma fria. Robinho: "Eu me conheço"
"Você não conhece todo
mundo aqui? Então pega umas
Brahmas para nós." É um dos
dez amigos que o jogador Robinho levou ao camarote da cerveja, na segunda-feira de Carnaval, em uma comitiva que
também incluía a mulher e a
sogra. Na véspera, contratado
para vestir e lançar a camisa
azul da seleção, o craque havia
passado despercebido, enquanto Madonna dominava o gramado. Ele até levou o uniforme
para presenteá-la, mas... "Nem
deu para falar nada com ela. Marcelo Serrado, que no dia anterior entrou no cercadinho VIP em que estava Madonna, também não falou com a pop- star. "Estava lá com o Gerry [Gerard Butler, ator escocês]. Sei como é o assédio, não ia chegar e falar "Oi, Madonna". Se ela falasse comigo, tudo bem." Mesmo com a popstar longe do Brasil [Madonna foi embora na segunda-feira], o namorado dela, Jesus Luz, só circula pelo camarote da Brahma acompanhado de quatro seguranças e mal sai do camarim. Em uma das escapadas, para uma espiada de cinco minutos no desfile da Grande Rio, fala à coluna sobre sua impressão do encontro com a ministra Dilma Rousseff na noite anterior, ao lado de Madonna e do governador Sérgio Cabral. "Achei ela supersimpática, uma pessoa especial. Mas voto eu prefiro não comentar, porque é uma coisa complicada. Desculpe qualquer coisa", encerra. A presença de Jesus como DJ no camarote, diz um diretor da AmBev, foi importante para que Madonna topasse vestir a camiseta da cervejaria -a empresa jura que não pagou nada além do US$ 1 milhão doado para a ONG Success for Kids, representada por ela. Para Gerard Butler, o cachê foi de US$ 10 mil pela presença VIP. Longe dali, na Porto da Pedra, Geyse Arruda, a moça que parou a Uniban com seu vestidinho rosa, usa modelito ainda mais revelador. Vem sem calcinha, como foi fácil constatar, à frente de um carro. Assediada, confessa: "Estou doida para saber o que o pessoal da Uniban está achando". (DIÓGENES CAMPANHA e LÍGIA MESQUITA, do Rio) Texto Anterior: Programação de TV Próximo Texto: Poetinha Índice |
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