São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2001 |
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OUTROS LANÇAMENTOS Womack está entre nós
Sleepwalking Grupo: Rae & Christian Lançamento: Grand Central Records (importado) Onde encomendar: Indie Records(0/xx/11/ 3816-1220), Bizarre (0/xx/11/220-7933) Mark Rae (DJ) e Steve Christian (produtor) têm um grande mérito com o segundo álbum da dupla: trouxeram um dos grandes nome do soul, Bobby Womack (do clássico blaxploitation "Across the 110th Street", 1972), para o século 21. Num álbum em que hip hop, soul e trip hop se entrelaçam suavemente, Womack aparece em duas canções, "Get a Life" e "Wake Up Everybody", promovendo um curioso flashback atemporal. Entre os demais convidados, a maranhense Tania Maria canta "Vai Viver a Vida", como se Massive Attack fosse menos sombrio. Em "Sleepwalking", os branquelos Rae & Christian miram os botões para o cerne da música negra com versatilidade. Uma porrada delicada. (MARCELO NEGROMONTE) RAIO X Os ingleses Rae & Christian queriam gravar um música com Bobby Womack. Disseram isso despretensiosamente durante uma entrevista a uma rádio de Los Angeles. Um ouvinte ligou para a emissora e deu o telefone do soulman. Simples assim. Moby, Lamb, Faze Action e Eagle-Eye Cherry são alguns dos artistas remixados por Rae & Christian. Bachelor Nš 2 Artista: Aimee Mann Lançamento: Sum Records Quanto: R$ 25, em média Aimee Mann não é só a "cantora da trilha de "Magnólia'". Nem apenas a garota a quem o escritor Nick Hornby dedicou um texto encantado na "New Yorker", em 2000. Mann é uma ex-punk que integrou o 'Til Tuesday, banda dos anos 80, rumou para uma obscura carreira solo nos 90 e agora, catapultada pelo filme, canta para aliviar corações, como neste belíssimo terceiro disco "Bachelor Nš 2", lançado agora no Brasil. (LÚCIO RIBEIRO) Fernando Deluqui Lançamento: Ouver Quanto: R$ 25, em média Ex-guitarrista do RPM, Fernando Deluqui adota, ao lançar seu CD solo (e independente), um discurso agressivo contra a indústria fonográfica. No som, busca a agressividade retrô do rock'n'roll tipo setentista. Parece ter gana (ouve-se em "Passageira" ou "Pedras"), mas sofre da falta de voz e de um desses paradoxos que acontecem por aí: o comercialismo pop sem-vergonha do RPM parecia mais convincente que os esforços indignados de hoje. (PEDRO ALEXANDRE SANCHES) Texto Anterior: Crítica: Violonista subestima o próprio talento de compositor Próximo Texto: Ruído: Rita e Chico voltam ao "indie" Índice |
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