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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003

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FILMES

Lobo Branco 2
Record, 14h.
 
(White Wolves 2 - The Legend of the Wild). EUA, 95, 90 min. Direção: Terence H. Winkley. Com Elizabeth Berkley, Jeremy London. Jovens passam feriado com um naturalista nas montanhas. O tempo lhes ensinará que a natureza também pode ser uma coisa hostil.

Mong e Lóide
Globo, 15h45.
 
(Tommy Boy). EUA, 95, 96 min. Direção: Peter Segal. Com Chris Farley, David Spade. Farley é o jovem que, com a ajuda de Spade, tem de tirar a fábrica herdada do pai do buraco, além de se defender dos avanços da madrasta (Derek), entre outros. O título brasileiro é decalcado de "Débi e Lóide", mas os comediantes são bem menos interessantes do que Jim Carrey.

Patrulha de Segurança
SBT, 15h45.
 
(Safety Patrol). EUA, 97. Direção: Savage Steve Holland. Com Bug Hall, Lainie Kazan. Sujeito desastrado sonha ser patrulheiro de escola, mas o diretor faz o que pode para evitar que isso aconteça. Ele batalhará. Comédia de segunda.

Black Jack
Record, 21h.
   
Canadá, 98, 94 min. Direção: John Woo. Com Dolph Lundgreen, Kate Vernon. O guarda-costas Dolph assume a missão de proteger a filha de um dono de cassino contra gângsteres russos. Filme de Woo para televisão, com Lundgreen. Enfim, um desafio. A conferir.

Operação Delta Force 3 - Alvo Marcado
Bandeirantes, 22h17.
 
(Operation Delta Force 3 - Clear Target). EUA, 98, 93 min. Direção: Mark Ropper. Com Jim Fitzpatrick, Bryan Genesse. Traficantes tentam destruir satélite espião americano. O grupo de elite em questão vai à luta. Boa sorte.

Intercine
Globo, 1h35.

Para quinta, o espectador-votante terá de optar entre dois suspenses: "A Outra Face da Verdade" (90, de Gary Nelson, com Melissa Gilbert, Diane Ladd) e "Uma Relação Perigosa" (95, de Noel Nosseck, com Richard Thomas, Bruce Davison).

Avalanche
Globo, 3h10.
  
EUA, 78, 91 min. Direção: Corey Allen. Com Rock Hudson, Mia Farrow. Homem de negócios (Hudson) ignora advertências dos ambientalistas e monta estação de esportes de inverno em local inadequado. Segue-se a avalanche do título. Na linha dos filmes-catástrofe, mas com mais brio que a média. (IA)

Dinossauro moralista

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Dirty Harry parece cansado de si mesmo em "Dirty Harry na Lista Negra" (TNT, 0h30), e não será por acaso que deu um basta à série após este filme.
Ainda assim, é sempre um prazer ver esse tira em ação. Não devia ser. Ele encarna, de certa forma, uma tendência patológica ao desmando voluntarista e sua decorrência imediata, o pairar acima da lei.
Mas Harry tem um outro aspecto, estimável: a incapacidade de agir burocraticamente. Tudo que sabe parece ter aprendido vendo filmes morais. Ao longo da série, e até aqui, em 1988, é um dinossauro moralista num mundo cada dia mais cínico.
É o cinismo, mais do que o "serial killer" do filme que Harry combate. Neste sentido, sua trajetória tem tudo a ver com a do ator que o representa, Clint Eastwood.


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