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Crítica
Com exceção de Booker T., estrangeiros decepcionam
RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos nomes mais conhecidos desta Virada Cultural, a
banda norte-americana Living
Colour apresentou-se na madrugada de sábado para uma
multidão de fãs na praça Júlio
Prestes. Mas quem estava ali
viu um show morno.
Misturando riffs pesados de
guitarra e um baixo de acento
funk, o grupo conseguiu empolgar o público apenas quando
soltava músicas antigas, como
"Glamour Boys", faixa lançada
no final dos anos 90.
Bons músicos, exageram no
virtuosismo em várias partes
da apresentação. Assim, tornam o show chato, monótono.
Já praticamente brasileiros
devido à quantidade de shows
que fizeram por aqui, o Double
You trouxe o pior da dance music dos anos 90, com vocais diluídos e batidas apelativas.
Apresentaram inúmeros "covers", incluindo uma versão
horripilante de "I Got a Feeling", hit do Black Eyed Peas.
Entre os artistas internacionais, melhor resultado foi obtido por Booker T. Aos 65 anos,
ele é uma lenda viva da música
negra norte-americana. E mostrou isso na noite de sábado,
presenteando o público com
faixas que uniam perfeitamente o soul e o R&B.
Abba
Quando o Abba The Show começou sua apresentação, às
15h, o público queria se divertir. Aplausos, gritos, dança. Infelizmente, não durou muito.
Mais ou menos pelo meio de
cada música, o interesse por semihits de uma banda cover de
35 anos atrás ia diminuindo.
O protocolar "boa noitchi,
Sau Paolo" não faltou, logo na
segunda música.
No final, a bandeira do Brasil
também fez sua participação
habitual, mas sem grandes efeitos. O ponto alto, como esperado, foi em "Dancing Queen", o
megahit da banda original.
Foi a penúltima música e a
deixa para os interessados casuais começarem a partir.
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