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Elenco tem novos e conhecidos
da "safra CIE"
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os 40 intérpretes, "A
Bela e a Fera" reúne nomes
que atuam desde o início da
safra paulista de musicais da
Broadway, em 99, ou ingressam agora para as fileiras da
CIE Brasil.
Saulo Vasconcelos, 28, interpreta a Fera com currículo de tipos soturnos, como o
papel-título de "O Fantasma
da Ópera", na Cidade do
México, e o vilão Javert, em
"Les Misérables", em SP.
Ele passa cerca de duas horas no camarim (90 minutos
de maquiagem) para se paramentar de Fera, personagem revestido do principal
segredo do musical da Disney: a cena da transformação em príncipe. No segundo ato, ferido e deitado no
colo da Bela, o monstro é
suspenso subitamente e gira
no espaço para se metamorfosear sob luminescências.
Kiara Sasso, 23, interpreta
a Bela com a bagagem de
quem teve formação nos
EUA, fez musicais lá e cá e
dublou personagens de filmes animados da Disney.
Daniel Boaventura, 32, é o
vilão Gaston, um turrão que
lhe exige mais em coreografia e canto do que em "Vitor
ou Vitória".
Marcos Tumura, 34, passou por "Rent", protagonizou "Les Misérables" (como
Jean Valjean) e agora experimenta um papel que diz sintonizar melhor com sua veia
cômica: Lumière.
Depois de atuar em companhias de ópera nos EUA,
Ana Taglianetti volta ao país
para solar a canção-título do
espetáculo.
Beto Marden conquistou o
papel do atrapalhado Le Fou
pela experiência com circo e
teatro, ele que atuou em
"Cambaio". Do mesmo vem
Tânia Nardini, 39, a diretora
residente de "A Bela e a Fera" e de "Rent", na outra
ponta da onda. Não vê fronteiras entre musicais brasileiros ou americanos. Vê
musical, ponto.
E nem só de titulares vive
uma superprodução musical. Há em média dois substitutos para cada um dos papéis principais. É o caso de
Camila Caputte, 20, que subiu ao palco em pelo menos
duas das oito pré-estréias fechadas. O papel? Simplesmente Bela.
(VS)
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