São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 2002

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Se Eu Fosse Minha Mãe
SBT, 14h15.   
(Freak Friday). EUA, 94, 90 min. Direção: Melanie Mayron. Com Shelley Long, Sandra Bernhard. Por um dia, mãe e filha trocam de corpo, por artes de um amuleto mágico, com todas as confusões decorrentes do fato. Por exemplo, a menina passa a dirigir uma confecção e a mãe tem de disputar uma prova de natação. A idéia é que essa troca leve as duas a se conhecer mais intimamente. "Remake" de filme de 1976.

Lembranças de Outra Vida
Globo, 15h35.  
(Fluke). EUA, 95, 98 min. Direção: Carlo Carlei. Com Matthew Modine, Nancy Travis. Uma espécie de "Ghost", versão canina, com Modine morrendo em um acidente e voltando como cachorro. Mau jeito mandou lembranças.

Cyberjack - Caçada ao Vírus Letal
Bandeirantes, 22h.  
(Cyberjack). EUA, 94, 97 min. Direção: Robert Lee. Com Michael Dudikoff, Suki Kaiser. No início do século 21, com a humanidade ameaçada por terrível vírus, estamos todos na mão de um ex-policial alcoólatra, que é quem pode recuperar o antídoto, roubado de um laboratório. Isto se se curar do porre, o que aparentemente não ocorreu com quem escreveu semelhante argumento.

Intercine
Globo, 1h45.
Disputam o direito à exibição na quinta "Tensão em Malibu" (95, de Rob Hedden, com John Ritter, Mary Page Keller) e "Duro de Agarrar" (95, de Greg Beeman, com Daniel Stern, Jon Polito).

A Família Perfeita
SBT, 2h15.  
(Perfect Family). EUA, 92. Direção: E.W. Swackhamer. Com Bruce Boxleitner, Jennifer O'Neil. Viúva envolve-se com o irmão da governanta, sem saber que, após acidente em que perdeu mulher e filha, o cara perdeu também o rumo. Feito para TV.

A Força de um Amor
Globo, 3h25.    
(Breathless). EUA, 83, 100 min. Direção: Jim McBride. Com Richard Gere, Valerie Kaprisky. Quando aperta o cerco, fora-da-lei (Gere) refugia-se na casa da namorada francesa (Kaprisky). Refilmagem do "Acossado" (59) de Jean-Luc Godard, inferior ao original, claro, mas acima da média. (IA)

TV PAGA

Vingança de Sofia Coppola

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Sofia Coppola surgiu para o cinema debaixo de vaias: a decisão de seu pai, Francis Ford, de usá-la como atriz em "O Poderoso Chefão 3" fez dela um alvo.
Sofia não desistiu, felizmente, e nove anos depois, em 99, saiu-se com um dos filmes americanos mais interessantes daquele ano: "As Virgens Suicidas" (Telecine Premium, 21h30).
Ali ela narra uma história simples e tocante de puritanismo doentio e repressão sexual idem de que as vítimas são as virgens do título, filhas de um professor de colégio.
Talvez o filme não tenha a glória de "Beau Geste" (Telecine Classic, 22h), de William Wellman, mesmo este hoje um caso de clássico antiquado. De todo modo, Sofia está vingada: seu caso não é de nepotismo. O que se sente em seu filme é trabalho duro e honesto.


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