São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 2006

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OPINIÃO

Guilherme Wisnik e Pereira Coutinho unem arte e política

Dois novos colunistas estréiam na Ilustrada na próxima semana

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma crônica "surge apenas como oásis entre desertos: entre reportagens, números e fatos -e deve ser tão fácil de ler como de esquecer". "É uma espécie de bar, onde o leitor pode beber um copo antes de seguir caminho."
A definição é do "barman das rotativas" João Pereira Coutinho, 29, jornalista português, que passa a assinar coluna na Ilustrada todas as quartas. Na segunda, estréia o arquiteto Guilherme Wisnik, 33. As colunas serão públicadas na página 2 do caderno.
Autor de "Lucio Costa" (Cosacnaify) e "Caetano Veloso" (Publifolha), Wisnik afirma ter se formado num ambiente de reflexão sobre o Brasil que procura "pensar o "nacional" na mão contrária ao nacionalismo, incorporando e tensionando as matrizes estrangeiras". Os dois "artistas-pensadores" que ele analisou em livro são, para ele, "representantes máximos de momentos históricos em que o Brasil atingiu maturidade intelectual no diálogo, sempre ambivalente, entre o nacional e o estrangeiro".
Coutinho, colunista do jornal português "Expresso", explica como veio parar na imprensa brasileira: "O meu interesse pelo Brasil -sobretudo pelo jornalismo e pela cultura- foi uma constante ao longo da vida. Sempre me senti mais próximo do jornalismo brasileiro (e da sua evidente influência anglo-saxônica) do que da velha verborréia continental".
Wisnik é mestre em história pela USP, e Coutinho, formado em história da arte, com pós-graduação em ciência política. Em comum, além da formação, os dois têm o interesse pelo cruzamento entre artes e o debate político.


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