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OPINIÃO
Guilherme Wisnik e Pereira Coutinho unem arte e política
Dois novos colunistas estréiam na Ilustrada na próxima semana
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma crônica "surge apenas como oásis entre desertos: entre reportagens, números e fatos -e
deve ser tão fácil de ler como de
esquecer". "É uma espécie de bar,
onde o leitor pode beber um copo
antes de seguir caminho."
A definição é do "barman das
rotativas" João Pereira Coutinho,
29, jornalista português, que passa a assinar coluna na Ilustrada
todas as quartas. Na segunda, estréia o arquiteto Guilherme Wisnik, 33. As colunas serão públicadas na página 2 do caderno.
Autor de "Lucio Costa" (Cosacnaify) e "Caetano Veloso" (Publifolha), Wisnik afirma ter se formado num ambiente de reflexão
sobre o Brasil que procura "pensar o "nacional" na mão contrária
ao nacionalismo, incorporando e
tensionando as matrizes estrangeiras". Os dois "artistas-pensadores" que ele analisou em livro
são, para ele, "representantes máximos de momentos históricos
em que o Brasil atingiu maturidade intelectual no diálogo, sempre
ambivalente, entre o nacional e o
estrangeiro".
Coutinho, colunista do jornal
português "Expresso", explica como veio parar na imprensa brasileira: "O meu interesse pelo Brasil
-sobretudo pelo jornalismo e
pela cultura- foi uma constante
ao longo da vida. Sempre me senti
mais próximo do jornalismo brasileiro (e da sua evidente influência anglo-saxônica) do que da velha verborréia continental".
Wisnik é mestre em história pela USP, e Coutinho, formado em
história da arte, com pós-graduação em ciência política. Em comum, além da formação, os dois
têm o interesse pelo cruzamento
entre artes e o debate político.
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