São Paulo, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

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Crítica

Homem-Aranha é o mais adulto dos super-heróis

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Herói adolescente, o Homem-Aranha é o único com dilemas de fato adultos. Ele não é um mauricinho, como o Batman, nem um jornalista de sucesso, como Superman. É só um freelancer que vive de vender fotos do seu duplo herói para um jornal que se empenha em difamá-lo a cada edição.
Na vida pessoal, ele precisa dar conta de problemas dos parentes idosos com quem vive (já não me lembro se são avós ou tios), rotina de muitos jovens. E enfrenta um problema amoroso mais ou menos semelhante ao de todos os super-heróis no que diz respeito à identidade, ou seja: tem que se fazer passar por um banana para que a garota não perceba quem ele é. Digamos que aqui as coisas são mais dilacerantes.
Existem, por fim, os vilões. Seriam quase um detalhe, não servissem a dar a esse ser tão heroicamente cotidiano seu lado de fantasia, como veremos em "Homem-Aranha" e "Homem-Aranha 2" (TNT, 19h30 e 22h; livre).
Ninguém é de ferro.


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