São Paulo, domingo, 18 de março de 2007

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Lojas cariocas são inspiração para nova Livraria da Vila, instalada nos Jardins

DA REPORTAGEM LOCAL

Sem serem provocados, os arquitetos responsáveis pelos projetos das novas Livraria Cultura e Livraria da Vila fizeram as mesmas comparações e declararam objetivos semelhantes em seus projetos.
"Conforto é fundamental"; "uma das coisas com que associo [a nova Da Vila] é essa cara de sebo", diz Isay Weinfeld sobre seu projeto. "Será um grande espaço acolhedor e agradável"; "um ambiente de sebo", ecoa Fernando Brandão sobre a Cultura.
A loja da alameda Lorena é a primeira livraria entre os projetos de Weinfeld. "Foi uma chance de fazer uma livraria do jeito das que eu gostaria de freqüentar", continua o arquiteto.
"Acho as livrarias do Rio muito mais charmosas, têm clima, personalidade, algo que faz você querer ficar lá, agradavelmente." Entre os "instrumentos" usados para criar esse clima, ele cita a "desconstrução das estantes" -que não serão aborrecidamente simétricas-, a luz indireta e os livros espalhados em grandes mesas no meio da loja.
Não à toa, essa última característica é típica de tradicionais livrarias cariocas, como a Travessa e a Da Vinci. Sobre as tais mesas, Rui Campos, da Travessa, diz que elas dão às pessoas "uma nítida impressão de fartura e de "poder mexer'". "Diferente de tudo arrumadinho."


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