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Lojas cariocas são inspiração para nova
Livraria da Vila, instalada nos Jardins
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem serem provocados, os
arquitetos responsáveis pelos
projetos das novas Livraria
Cultura e Livraria da Vila fizeram as mesmas comparações e
declararam objetivos semelhantes em seus projetos.
"Conforto é fundamental";
"uma das coisas com que associo [a nova Da Vila] é essa cara
de sebo", diz Isay Weinfeld sobre seu projeto. "Será um grande espaço acolhedor e agradável"; "um ambiente de sebo",
ecoa Fernando Brandão sobre
a Cultura.
A loja da alameda Lorena é a
primeira livraria entre os projetos de Weinfeld. "Foi uma
chance de fazer uma livraria do
jeito das que eu gostaria de freqüentar", continua o arquiteto.
"Acho as livrarias do Rio
muito mais charmosas, têm clima, personalidade, algo que faz
você querer ficar lá, agradavelmente." Entre os "instrumentos" usados para criar esse clima, ele cita a "desconstrução
das estantes" -que não serão
aborrecidamente simétricas-,
a luz indireta e os livros espalhados em grandes mesas no
meio da loja.
Não à toa, essa última característica é típica de tradicionais
livrarias cariocas, como a Travessa e a Da Vinci. Sobre as tais
mesas, Rui Campos, da Travessa, diz que elas dão às pessoas
"uma nítida impressão de fartura e de "poder mexer'". "Diferente de tudo arrumadinho."
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