São Paulo, sábado, 18 de abril de 2009

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Crítica/cinema/"Anjos da Noite - A Rebelião"

Caldeirão de referências gera filme ruim, mas com estilo

RICARDO CALIL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O melhor elogio que se pode fazer a "Anjos da Noite - A Rebelião" é que a sua ruindade nunca é genérica. Ao contrário, tem estilo, idiossincrasias até. Trata-se de um horror gótico, com personagens que parecem saídos de um show do Sisters of Mercy, feito com recursos de filme B e pretensões shakespearianas.
Em termos mais objetivos, é um filme que volta no tempo para explicar o conflito mostrado em episódios anteriores da série. Nesse caso, a origem da batalha entre duas tribos imortais: os aristocráticos vampiros que formam os Mercadores da Morte e os bárbaros lobisomens conhecidos como Lycans.
Neste terceiro filme, revela-se que tudo começa quando o vampiro Viktor (Bill Nighy) descobre que sua filha está apaixonada pelo lobisomem Lucian (Michael Sheen). Perseguido por Viktor, Lucian decide liderar uma rebelião dos lycans escravizados pelos mercadores.
"Anjos..." tem ecos do amor impossível de "Romeu e Julieta", da revolta de escravos de "Spartacus" (1960), do sadismo épico de "A Paixão de Cristo" (2004). Mas isso não significa que não ofereça mistérios peculiares -o maior deles é o que estão fazendo lá atores excepcionais como Sheen e Nighy.


ANJOS DA NOITE - A REBELIÃO

Produção: EUA/Nova Zelândia, 2009
Direção: Patrick Tatopoulos
Com: Michael Sheen, Bill Nighy
Onde: em cartaz no Eldorado, Jardim Sul e circuito
Classificação: não indicado a menores de 16 anos
Avaliação: ruim



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