São Paulo, sábado, 18 de abril de 2009

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Crítica/cinema/"A Montanha Enfeitiçada"

Refilmagem da Disney parece colcha de retalhos

ALESSANDRO GIANNINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Refilmagem de produção da Disney, "A Montanha Enfeitiçada" acompanha a saga de um motorista de táxi que, no meio de um imbróglio com os mafiosos para quem costumava trabalhar, conhece e ajuda dois adolescentes com poderes especiais.
O grandalhão Dwayne Johnson é Jack Bruno, o herói com passado que o condena. Ele guia Sara (AnnaSophia Robb) e Seth (Alexander Ludwig) na fuga de agentes do governo americano e de um estranho matador profissional. No original, de 1975, a trama percorria mais ou menos o mesmo caminho, mas com duas crianças órfãs, objeto de desejo de uma dupla de oportunistas. O salvador da pátria era um viúvo, que os ajudava a chegar até a misteriosa montanha.
A despeito das diferenças entre original e refilmagem, a questão está no potencial de filmes família como esse hoje. Diante dos blockbusters que invadem as salas com efeitos de última geração, montagem alucinada e som em níveis histéricos, eles estão sujeitos ao desinteresse do público que querem atingir. Por um lado, porque são precários. Por outro, porque não são histórias bem contadas, de forma coesa -mais parecem colchas de retalhos.


A MONTANHA ENFEITIÇADA

Produção: EUA, 2009
Direção: Andy Fickman
Com: Dwayne Johnson, Carla Gugino
Onde: em cartaz no Anália Franco, Villa-Lobos e circuito
Classificação: não indicado a menores de 12 anos
Avaliação: ruim



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