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SUPERGRASS
Grupo retrocede no tempo em seu terceiro CD
DA REDAÇÃO
O terceiro disco de estúdio
do Supergrass, batizado
simplesmente com o nome do
trio britânico, foi lançado no Reino Unido, nos EUA, mas ainda
não tem edição nacional.
É uma lástima, pois a banda do
guitarrista e vocalista Gaz Coombes, do baterista Danny Goffey e
do baixista Mick Quinn, que estourou em 95 com o álbum "I
Should Coco", não merece ser
considerada banda de uma música só, a frívola "Alright", que serviu de trilha para "As Patricinhas
de Beverly Hills".
O grupo aparece aqui com um
som bem mais consistente, em
parte graças à participação cada
vez mais presente do tecladista
Robert Coombes, irmão de Gaz.
O som mais encorpado faz o Supergrass retroceder no tempo. Se
o grupo, no início da carreira, soava como uma banda do pós-punk
britânico, o disco novo traz uma
sonoridade totalmente mergulhada nos anos 70 -calma, não tem
nada de rock progressivo.
Influências difíceis de evitar no
atual rock britânico, como os Beatles -Paul McCartney, em especial- e o David Bowie da fase
"glitter", aparecem claramente no
som dos rapazes, que se apresentaram no Brasil em 96.
Os destaques do CD ficam para
a faixa de abertura, "Moving",
"Jesus Came from Outer Space" e
a baladinha singela "Mama & Papa", que fecha o disco em clima
melancólico. Pena que ainda não
chegou ao Brasil...
(MV)
Supergrass
Grupo: Supergrass
Lançamento: EMI (importado)
Quanto: R$ 35, em média
Onde encomendar: Bizarre (tel. 0/xx/
11/220-7933), Indie (tel. 0/xx/11/816-1220), London Calling (tel. 0/xx/11/ 223-5300)
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