DA REPORTAGEM LOCAL

O "Sem Frescura" de Paulo César Peréio (Canal Brasil) recebe hoje o ator, dramaturgo, diretor, músico e poeta Mário Bortolotto. Quem freqüenta a cena teatral independente paulistana (leia-se Espaço dos Satyros e Viga Espaço Cênico, entre outros) conhece o paranaense de espetáculos como "Nossa Vida Não Vale um Chevrolet" e "Vamos Sair da Chuva Quando a Bomba Cair".
Guardião do Cemitério dos Automóveis, companhia teatral que fundou com amigos há quase 25 anos, esse londrinense de escrita gravada a bílis não tergiversa quando os assuntos são a solidão humana ou a frágil sintonia que dita o (des)compasso de uma relação afetiva. Não raro comparada à prosa desesperançada de expoentes do bas fond como Bukowski, a dramaturgia verborrágica de Bortolotto já lhe rendeu os prêmios Shell e da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Um pouco mais tarde, o mesmo Canal Brasil exibe, na faixa documental "É Tudo Verdade", a conversa de Amir Labaki com o fotógrafo Thomaz Farkas. Em seguida, a pedida é "Brasil Verdade", reunião dos médias-metragens "Viramundo", "Subterrâneos do Futebol", "Nossa Escola de Samba" e "Memória do Cangaço". Farkas assina a produção do filme e acumula a direção de fotografia de alguns episódios.