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São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2003

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FILMES

Três Trapalhões da Pesada
Globo, 16h.
 
(Disorderlies). EUA, 87, 86 min. Direção: Michael Schultz. Com The Fat Boys, Ralph Bellamy. Os Fat Boys, o grupo de rap, compõem a equipe de enfermeiros aloprados de um hospital para onde um velho milionário é mandado pelo sobrinho. O objetivo é ver o velho morto o mais rápido possível. Óbvio que as coisas não acontecem assim.

Máfia no Divã
SBT, 22h30.
   
(Analyze This). EUA, 99, 103 min. Direção: Harold Ramis. Com Robert de Niro, Billy Crystal. O que aconteceria se um gângster fraquejasse? Não é coisa que se admita nesse tipo de ramo. E se esse gângster for procurar um psicanalista? É o que faz De Niro. A boa premissa sustenta-se ao longo do filme e resulta numa comédia bem original, tanto mais que boas premissas e originalidade são produtos meio raros na Hollywood atual.

Intercine
Globo, 1h40.

"Flertando - Aprendendo a Viver" (Austrália, 90, de John Duigan, com Noah Taylor, Thandie Newton) e "Segredos de Hollywood" (97, de Reynaldo Villalobos, com Edward James Olmos, Rick Aiello) são as propostas para esta quinta.

O Pancada
Globo, 3h25.
  
(The Scout). EUA, 94, 101 min. Direção: Michael Ritchie. Com Albert Brooks, Brendan Fraser, Dianne Wiest. Brooks é o descobridor de talentos de um time de beisebol rebaixado à segundona após ele descobrir um suposto talento. No México, ele encontrará o melhor jogador que já viu em atividade (Fraser), que no entanto é maluco de pedra. Wiest é a psiquiatra que tentará consertá-lo. Princípio o.k., o problema é que Brooks não tem graça. (IA)

Ruído das armaduras

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Robert Bresson trabalha a realidade não exatamente como o pintor que foi, mas como o escultor que parte do bloco de mármore para encontrar sua figura: por supressão.
Assim é em seu "Lancelot du Lac" (Film & Arts, 10h, 16h). Não é para todos essa versão muito particular da saga dos cavaleiros da Távola Redonda em que convém não esperar efeitos especiais delirantes nem, muito menos, música tonitroante.
O prazer está reservado para o espectador que, mais modestamente, contente-se em escutar o barulho das armaduras durante uma cavalgada.
Já vi uma centena de filmes sobre o assunto, não lembro de nenhum que desse conta desse ruído. Mas é isso que deviam escutar os cavaleiros. No fundo é o único que interessa.


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