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CRÍTICA TERROR
O vampiresco "Deixa Ela Entrar" trata com beleza tema da solidão
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Com os vampiros na moda, não custa nada dar uma
olhada em "Deixa Ela Entrar" (Cinemax, 0h10; 16
anos), um dos mais delicados filmes de terror já feitos.
Em relação à série "Crepúsculo", existe uma inversão: a vampira é uma menina. As relações afetivas com
um jovem das vizinhanças
são também significativas.
O que há de mais bonito no
filme sueco é a relação do pai
(não vampiro) com a filha: o
sofrimento dele e os esforços
para garantir a permanência
dela no reino dos mortos-vivos; a tremenda solidão de
uma vida que se perpetua
sem, na verdade, existir.
Por falar em mundos, não
se pode esquecer "Meia-Noite no Jardim do Bem e
do Mal" (HBO, 1h48; 12
anos), belo Clint Eastwood.
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