São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA TERROR

O vampiresco "Deixa Ela Entrar" trata com beleza tema da solidão

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Com os vampiros na moda, não custa nada dar uma olhada em "Deixa Ela Entrar" (Cinemax, 0h10; 16 anos), um dos mais delicados filmes de terror já feitos.
Em relação à série "Crepúsculo", existe uma inversão: a vampira é uma menina. As relações afetivas com um jovem das vizinhanças são também significativas.
O que há de mais bonito no filme sueco é a relação do pai (não vampiro) com a filha: o sofrimento dele e os esforços para garantir a permanência dela no reino dos mortos-vivos; a tremenda solidão de uma vida que se perpetua sem, na verdade, existir.
Por falar em mundos, não se pode esquecer "Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal" (HBO, 1h48; 12 anos), belo Clint Eastwood.


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Programação de TV
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.