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CINEMA
Atriz norte-americana tinha 84 anos; entre as décadas de 40 e 50, contracenou com alguns dos maiores atores do período
Morre Virginia Mayo, estrela da Hollywood dos anos 40
DA REDAÇÃO
A atriz norte-americana Virginia Mayo, uma das mais belas estrelas da Hollywood dos anos 40 e
50, morreu anteontem, aos 84
anos, em uma casa de repouso
próxima a sua residência, em
Thousand Oaks, Califórnia
(EUA). Segundo o jornal "Los
Angeles Times", as causas foram
complicações decorrentes de uma
pneumonia e um ataque cardíaco.
A atriz deixa uma filha.
Loira e dona de uma figura curvilínea, Mayo tinha uma beleza
que a tornou ideal para musicais
com fotografia Technicolor e
aventuras, além de dramas -ela
apareceu em mais de 40 filmes
durante as décadas de 1940 e 50.
"Inicialmente, queria ser dançarina, mas terminei atriz, e contracenei com alguns dos maiores
atores de nossa época", disse ela
em uma entrevista em 2001.
Nascida Virginia Claro Jones,
adotou seu nome artístico de
Andy Mayo, chefe de uma produção de vaudeville em que ela trabalhou quando jovem.
Sua estréia em Hollywood foi
com um pequeno papel no filme
"Jack London" (1943), biografia
sobre o autor, interpretado por
Michael O'Shea, com quem se casou em 1947. Em uma entrevista
em 1956, ela relembrava: "Ele estava sentado, me observando, e
então andou em minha direção e
me beijou". O casal ficou junto até
a morte do ator, em 1973; Mayo
nunca se casou novamente.
Logo a atriz ganhou mais destaque, contracenando com Bob Hope em "A Princesa e o Pirata"
(1944). No mesmo ano, teve um
papel não-creditado em "Sonhando de Olhos Abertos", mas
que marcaria o início de produtiva parceria com o ator Danny Kaye, com quem fez cinco filmes.
Seu grande momento, no entanto, ainda estava por vir. Ao assinar contrato com a Warner
Bros., Mayo se tornaria uma de
suas maiores estrelas. Em 1949, a
atriz chegou a aparecer em cinco
produções do estúdio.
Na ocasião, a Warner soltou
uma empolgada nota à imprensa:
"Com 51,75 kg, ela é potencialmente tão valiosa quanto um acre
de terra no centro de Los Angeles
-e muitas vezes mais desejável".
Segundo críticos, suas melhores
performances foram nos filmes
"Fúria Sanguinária" (1949), de
Raoul Walsh, em que era a inescrupulosa mulher do gângster interpretado por James Cagney, e
no vencedor do Oscar "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (1946).
Entre outras parcerias com atores famosos, estão Gregory Peck
("O Falcão dos Mares", 1951);
Paul Newman ("O Cálice Sagrado", 1954) e Burt Lancaster ("O
Gavião e a Flecha", 1950). Durante
os anos 60, a carreira de Mayo no
cinema declinou, e ela decidiu dedicar mais tempo ao teatro.
Com agências internacionais
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