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"Mundo da moda gosta de rivalidade", diz número um
EVA JOORY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cotada como a modelo número um do mundo pelo prestigioso site norte-americano
Models.com, a top brasileira
Raquel Zimmermann diz que
"o mundo da moda gosta de rivalidades" e que não faz sentido
compará-la com outras modelos, como Izabel Goulart.
Em entrevista à Folha a gaúcha de 24 anos disse que não se
considera sexy nem um ícone
da moda. E recusa comparações com Gisele Bündchen.
"Não sou a nova Gisele, eu
sou a Raquel", afirma ela, que
desfilou na quinta com exclusividade para a grife Animale.
FOLHA - Disseram que Izabel Goulart estaria cotada para ser a número um do site Models.com por ela ser
uma das modelos da grife Victoria's
Secret. O que acha disso?
RAQUEL ZIMMERMANN - Já ouvi
essa conversa e acho que não
tem nada a ver. Somos todas colegas de trabalho, nos encontramos com freqüência e nada
disso é verdade. As pessoas gostam de nos ver falando mal
umas das outras. O mundo da
moda gosta de rivalidades.
Quando encontrar a Izabel, vamos rir disso.
FOLHA - Você é realmente a número um?
ZIMMERMANN - Sou a número
um do mundo dos editoriais,
das capas de revistas e de desfiles, segundo o Models.com, que
tem três categorias: melhor
modelo de editorial, que sou eu;
modelo mais sexy, que é a
Adriana Lima; e os ícones fashion, que são modelos como
Kate Moss e Gisele. E nesses
quesitos nós não podemos ser
comparadas. Não sou nem
sexy, nem um ícone. Não há o
que comparar.
FOLHA - Você gosta quando te chamam de a nova Gisele?
ZIMMERMANN - Não tem nada a
ver. Somos duas modelos completamente diferentes, fazemos trabalhos distintos. Não
sou a nova Gisele, eu sou a Raquel. Não somos amigas, mas
nos cumprimentamos, e ela é
sempre gentil com todas nós.
FOLHA - Você acha que há racismo
na moda no Brasil?
ZIMMERMANN - Vi um documentário sobre isso na BBC falando que no Brasil não há negras nas passarelas. É engraçado que isso aconteça no Brasil,
que é um país de mistura de raças. Mas não acho que seja racismo, é falta de conhecimento.
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