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São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 2003

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FILMES

Tarzan e a Cidade Perdida
Record, 14h.
 
(Tarzan and the Lost City). EUA, 98, 84 min. Direção: Carl Schenkel. Com Jane March, Casper Van Dien. Com a cidade mítica de Opar ameaçada por mercenários, Tarzan volta à África, logo antes de casar. A mística de Tarzan residia na crença de que o super-homem branco salvava os pobres africanos. Ninguém mais acredita nisso.

O Gigante de Ferro
SBT, 14h15.
   
(The Iron Giant). EUA, 99, 86 min. Direção: Brad Bird. Robô gigante cai em pequena e paranóica cidade do Maine, 1958. Fará amizade apenas com um menino de 9 anos, que ajudará os habitantes a se livrar de seus próprios terrores. Desenho animado muito bem falado nos EUA, realizado por Bird, mais conhecido por seu trabalho em séries de TV como "Os Simpsons". Vamos nessa.

Tal Pai, Tal Filho
Globo, 15h50.
 
(Like Father, Like Son). EUA, 87, 98 min. Direção: Rod Daniel. Com Dudley Moore, Kirk Cameron. Quando deixa cair uma poção oriental no seu drink, Moore se vê tomado pela personalidade de seu filho (rebelde e desencontrado, como bom adolescente). Este, por sua vez, torna-se um homem responsável. Papéis invertidos em comédia de pouca inspiração.

Código de Honra
Bandeirantes, 22h15.
  
(School Ties). EUA, 92, 107 min. Direção: Robert Mandel. Com Brendan Frasier, Chris O'Donnell. Jovem de origem humilde tem a oportunidade de mudar de vida quando é convidado para jogar futebol americano e estudar em uma escola de elite. As coisas complicam quando começa a sofrer preconceitos por ser judeu.

Intercine
Globo, 2h30.

Os votantes escolhem o filme a passar na quarta entre "Vida de Solteiro" (92, de Cameron Crowe, com Bridget Fonda, Matt Dillon) e "Tubarão 87 - A Vingança" (87, de Joseph Sargent, com Lorraine Gray, Lance Guest). (IA)

"Navalha" com corte afiado

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É um peso enorme, para um diretor de cinema, começar fazendo o melhor que pode. E "Navalha na Carne" (Canal Brasil, 23h30) é o melhor que Braz Chediak ou qualquer outro realizador podia fazer.
A peça de Plínio Marcos, a produção de Jece Valadão (produtor subestimadíssimo), o elenco (Valadão, Emiliano Queiroz, Glauce Rocha), a fotografia de Hélio Silva, enfim tudo conspirou para que dali saísse um desses filmes que qualquer um teria orgulho de assinar.
Aliás, se todo o elenco é forte, a atenção especial vai para Glauce, essa é talvez a melhor interpretação de uma atriz única. Chediak nunca mais conseguiu esse equilíbrio das partes, essa unidade de tom, essa sutileza na vulgaridade, essa inteligência na boçalidade. "Navalha" é desses filmes que justificam uma carreira.


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