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FILMES
TV ABERTA
Jackson inicia saga de Frodo em "A Sociedade do Anel"
Super Pai
Globo, 13h.
(Joe Somebody). EUA, 2001, 98 min.
Direção: John Pasquin. Com Tim Allen.
Além de estar se divorciando da mulher,
Allen é humilhado no escritório na
presença da filha. O que o força a rever
suas atitudes.
Esqueceram de Mim
Record, 20h30.
(Home Alone). EUA, 1990, 90 min.
Direção: Chris Columbus. Com Macaulay
Culkin. Família esquece o filho ao sair de
férias. No início, o garoto se acha no
paraíso. Depois, terá de defender sua
casa contra dois bandidos . Desses dois
momentos, no mais, virá o essencial em
matéria de humor.
O Senhor dos Anéis - A
Sociedade do Anel
SBT, 20h50.
(The Lord of Rings - The Fellowship of the
Rings). EUA/Nova Zelândia, 2001, 165
min. Direção: Peter Jackson. Com Elijah
Wood, Liv Tyler, Cate Blanchett. Primeiro
filme da trilogia, aqui tem início a
aventura de Frodo, que junto aos
membros da Sociedade do Anel, procura
levar o tal anel à Montanha da Perdição,
lugar onde a jóia será devidamente
destruída. Naturalmente, haverá forças
que se opõem.
Blackjack
Globo, 23h45.
(Blackjack). Canadá, 1998, 94 min.
Direção: John Woo. Com Dolph
Lundgreen. O guarda-costas assume a
missão de proteger a filha de um dono de
cassino contra gângsteres russos.
O Jogo da Morte 2
Bandeirantes, 0h.
(Game of Death 2). Hong Kong, 1981.
Direção: Ng See-Yuan. Com Bruce Lee.
Bruce Lee aqui entra com o nome e cenas
antigas (seu último filme foi "O Jogo da
Morte", de 1979). Aqui, seu irmão
procura o homem que o assassinou.
Encaixotando Helena
SBT, 2h.
(Boxing Helena). EUA,1992, 107 min.
Direção: Jennifer Chambers Lynch. Com
Sherilyn Fenn. Ao perceber que Helena
não quer nada com ele, médico
obsessivo aproveita que ela sofreu um
acidente para trancafiá-la em casa. Uma
esquisitice com a marca registrada da
família Lynch.
A Família Walton - O Casamento
de John Boy
SBT, 4h.
(A Walton Wedding). EUA, 1994. Direção:
Robert Ellis Miller. Com Richard Thomas.
O casal Walton passa por momentos de
aflição quando a noiva de seu filho John,
garota chique, decide passar uns dias em
sua fazenda e, depois, fazer a festa de
casamento ali mesmo. Filme para
TV.
(IA)
TV PAGA
Hawks faz do heroísmo uma farsa em "York"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Era uma figura, o sargento Alvin
York, arruaceiro e cachaceiro que
um dia se converte à religião e decide nunca mais beber ou agredir
pessoas, além de se ocupar devotadamente de seu casamento.
York, esse caipira de carteirinha, tenta cair fora quando é convocado para a Primeira Guerra,
em 1917, mas não consegue. Segue
para a Europa e lá se torna o protótipo do herói de guerra: mata
um bando de alemães, captura
uma montanha deles antes de voltar para casa.
"Sargento York" (Futura,
1h30) é a biografia de York. Foi
feito em 1941, portanto na época
em que os EUA estavam em cima
do muro, entre entrar na Segunda
Guerra ou não. Obviamente, é um
chamado belicista e contra os pacifistas. Trata-se de demonstrar
como a defesa dos princípios pacifistas passa pela necessidade de
enfrentar o inimigo e, eventualmente, matá-lo.
Isso quanto ao "fundo", isto é, o
chamado conteúdo. Mas vale
lembrar que o filme se deve ao diretor Howard Hawks, o profeta
do vazio, de maneira que ele consegue habilmente esvaziar o conteúdo patriótico da história, minguando o heroísmo de York (com
o que, aliás, o próprio York concordava).
Assim, em vez das grandes cenas de guerra, o que nos interessa
neste filme é a caça ao peru -esporte que York pratica em sua cidadezinha com extrema classe.
Mais tarde veremos o peso que isso tem na guerra: é graças ao hábito de caçar perus que York se
mostra capaz de, na guerra, caçar
o inimigo.
Hawks não chega ao ponto de
um Fuller, para quem na guerra o
único heroísmo é sobreviver. Talvez mais bem-humorado, talvez
mais perverso, "Sargento York"
constata que o heroísmo é, em geral, uma farsa.
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