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Após 83, Summers tocou jazz, Copeland compôs trilhas, e Sting fez pop e política
DA REPORTAGEM LOCAL
Em depoimento à revista
"Uncut", Stewart Copeland
diz que ele, Sting e Andy Summers eram "mercenários". E
explica por que o Police durou
pouco: "Fazer parte de uma
banda não faz parte da personalidade do Sting. Ele é um jogador de tênis, não um jogador de futebol".
É natural, então, que, após
o fim da banda em 1983, Sting
tenha tido a carreira mais
bem-sucedida em termos de
popularidade. São oito discos
solo, variando entre o rock,
pop, jazz e a música erudita.
No mais recente, "Songs from
the Labyrinth", Sting apresenta canções do século 16.
Sting ainda se engajou em
causas políticas. Em 1989,
veio ao Brasil para participar
de encontro indígena e circulava com o cacique Raoni.
Antes mesmo de o Police
dar um tempo, Stewart Copeland se envolveu com trilhas
sonoras de filmes. Em 1983,
por exemplo, fez a trilha de "O
Selvagem da Motocicleta", de
Francis Ford Coppola. Gostou do que fez. Em seguida,
fez a música para "Wall
Street" e "Highlander 2", séries, videogames e óperas.
Copeland gosta de montar
bandas. Em 89, chegou a integrar outro trio, Animal Logic,
com o baixista de jazz Stanley
Clarke e a cantora Deborah
Holland; em 2000, embarcou
com Les Claypool, do Primus,
na banda Oysterhead.
Já Andy Summers, que antes mesmo do Police era quase um veterano, também tem
uma extensa discografia solo,
de mais de 15 títulos, direcionada para o jazz e a música
instrumental. Já tocou várias
vezes no Brasil -a última, em
novembro passado, ao lado de
Roberto Menescal.
(BYS)
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