São Paulo, segunda-feira, 19 de maio de 2003 |
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Eggers refuta rótulo de pós-modernismo
DO ENVIADO AO RIO
Folha - Em diversas entrevistas
que deu, e também em seu livro,
você é muito crítico consigo mesmo. Tem algo das memórias que
você se arrepende de ter escrito? Se
fosse refazer o livro você pularia o
prefácio, como sugere aos leitores
que o façam? Folha - Muitos comentaristas de
seu livro falaram alguma hora sobre pós-modernismo. Você acha
que existe algo de pós-moderno
em sua literatura ou na de escritores próximos a você? Folha - Em 1995 um livro chamado "Fragmentos", assinado por
Binjamin Wilkorski, sobre tristes
memórias de uma criança judia em
tempos de Holocausto, causou comoção mundial. Anos depois, descobriu-se que era tudo falso. Existe
algo de inventado em seu livro? O
que você, um "memorialista", acha
de falsas memórias? Folha - Uma de suas "travessuras" é dizer na introdução de "Uma
Comovente Obra de Espantoso Talento" que você daria US$ 5 para os
primeiros 200 leitores que te mandassem uma carta. Quantas cartas
você recebeu pedindo os US$ 5? UMA COMOVENTE OBRA DE ESPANTOSO TALENTO. Dave Eggers. Editora: Rocco. Preço: R$ 46 (460 págs.). Texto Anterior: Ironia americana Próximo Texto: Mônica Bergamo: Norte a sul Índice |
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