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Tumor de Leandro aumentou três vezes, diz oncologista
da Reportagem Local
e da FT
A oncologista Maria Lydia Andrea, 52, responsável pelo tratamento do câncer pulmonar do
cantor Luiz José Costa, 36, o
Leandro, da dupla Leandro &
Leonardo, confirma que o tumor
de Askins aumentou em três vezes desde que foi diagnosticado.
O tumor estaria do tamanho de
três laranjas.
Andrea ainda disse que com a
quimioterapia já houve uma regressão no tamanho do câncer.
"O tumor é agressivo. O caso do
Leandro é difícil, mas há esperanças de cura", afirmou.
De acordo com o cirurgião torácico José Jesus Camargo, da
Santa Casa de Misericórdia de
Porto Alegre, que participa do
tratamento de Leandro, o aumento do tumor do cantor foi
menor do que o anunciado. "Eu
vi ontem (domingo) mesmo uma
radiografia, e o aumento foi de
no máximo 20% desde o primeiro exame. Isso deve ter ocorrido
por sangramento, o que é perfeitamente normal e não significa
uma piora", disse Camargo.
"Achei o Leandro muito bem,
clinicamente ele está melhor."
Leandro teve cancelada a sua
alta hospitalar que estava prevista para acontecer hoje. Segundo
o sétimo boletim médico divulgado ontem pelo Hospital São
Luiz, onde o cantor está internado, não há previsão de alta.
"Se tudo ocorrer como o esperado, Leandro deve deixar o
hospital entre quinta e sexta, a
não ser que ele tenha febre", diz
a oncologista Andrea. Segundo
ela, "há alguns dias o cantor
não tem apresentado estado febril".
Hoje de manhã estava previsto
um exame de raios X que indicaria o tamanho exato do tumor.
De acordo com os médicos, o
fato de o tumor de Leandro ter
aumentado não implica que o
cantor perdeu a sensibilidade ao
tratamento. Como a quimioterapia age sobre as células que se
duplicam, a sensibilidade ao tratamento deve aumentar.
Às 15h haverá uma entrevista
coletiva com a presença da equipe médica -completada pelo
oncologista, Claudio Petrilli, e
pelo diretor-superintendente do
Complexo Hospitalar São Luiz,
Ruy Marco Antonio-, que pretende esclarecer o quadro de saúde do cantor.
A primeira etapa do tratamento
por quimioterapia terminou no
domingo. Não houve nenhum tipo de efeitos colaterais relacionados ao uso de medicamentos quimioterápicos, como náuseas, vômitos, mal-estar, falta de apetite
ou perda de cabelo.
A segunda etapa começará
após um intervalo de três semanas, dependendo do que for
constatado em exames radiológicos e laboratoriais que estão sendo feitos em Leandro.
Leandro foi internado no dia 12
de maio para iniciar a quimioterapia, dois dias depois de ter voltado do Johns Hopkins Hospital,
em Baltimore (EUA), um dos
maiores centros de pesquisa e
tratamento de câncer.
Nos EUA foi confirmado o
diagnóstico de câncer pulmonar,
que já era conhecido pelos médicos brasileiros, mas, de acordo
com a assessoria de imprensa do
Hospital São Luiz, por razões
"éticas" a informação foi omitida da imprensa e até do próprio
cantor.
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