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FILMES
TV ABERTA
Psicólogo tem mente perturbada em "Síndrome..."
A Ilha da Garganta Cortada
Record, 20h30.
(Cutthroat Island). França/EUA, 1995,
123 min. Direção: Renny Harlin. Com
Geena Davis. Geena herda do pai, pirata,
um mapa do tesouro. Para encontrá-lo,
conta com a ajuda de um prisioneiro
instruído, capaz de decifrá-lo. Contra ela,
tem um perigoso pirata, inimigo do pai.
Tentativa de ressuscitar o capa-e-espada, onde a única audácia digna de
nota é a agradável presença de Geena
Davis como pirata.
Assalto sobre Trilhos
Bandeirantes, 22h.
(Money Train). EUA, 1995, 109 min.
Direção: Joseph Ruben. Com Wesley
Snipes, Woody Harrelson, Jennifer
Lopez. Irmãos de criação (Snipes e
Harrelson) trabalham como seguranças
do metrô de NY e sonham roubar o trem
que recolhe, diariamente, a féria do dia.
Entrementes, ambos se apaixonam pela
bela do metrô (Lopez), o que estremece
seu relacionamento. A mesma dupla de
"Homens Brancos Não Sabem Enterrar":
ao menos deles e de Jennifer Lopez
pode-se esperar satisfação.
Máquina Mortífera 4
SBT, 22h30.
(Lethal Weapon 4). EUA, 1998, 128 min.
Direção: Richard Donner. Com Mel
Gibson, Danny Glover, Joe Pesci, Rene
Russo. Os detetives Riggs (Gibson) e
Murtaugh (Glover) já passaram por
muitos perigos e já estão um pouco
passados para sua arriscada atividade.
No mais, Murtaugh prepara-se para ser
avô. O que não impede uma gangue de
mafiosos chineses de tentar eliminá-los,
e vice-versa. Desta vez, o filme não faz
justiça à simpatia de Riggs e Murtaugh.
Para ver no piloto automático.
Labirinto do Crime
Bandeirantes, 1h.
(Iron Maze). EUA, 1991, 100 min. Direção:
Hiroaki Yoshida. Com Jeff Fahey, Bridget
Fonda, J.T. Walsh. A polícia levanta
diferentes versões sobre tentativa de
assassinato a um ricaço japonês.
Carbono de "Rashomon", onde
Kurosawa introduziu esse tipo de
construção.
As Damas de Hollywood
Globo, 1h25.
(These Old Broads). EUA, 2001, 120 min.
Direção: Matthew Diamond. Com Shirley
MacLaine, Joan Collins, Debbie Reynolds,
Elizabeth Taylor. Shirley, Debbie e Joan
são três atrizes que fizeram sucesso no
passado com um musical. A
reapresentação do filme faz sucesso, e
surge a idéia de reuni-las num show para
aproveitar a onda. O problema é que as
três se odeiam. Liz Taylor faz a agente
que as três repartem, mas que também
tem problemas de relacionamento no
grupo. Comédia feita para TV.
Uma Proposta Perigosa
SBT, 2h.
(Dangerous Dowry). Alemanha, 1996.
Direção: Dennis Satin. Com Katja
Riemann, Hannes Jaenicke. Russo
oferece US$ 1 mil a taxista de Berlim para
que se case com ele. Ele precisa de um
visto de permanência. Mas há um
problema maior: ele está querendo
largar a máfia russa. Mas a máfia russa
não pretende largá-lo fácil assim.
Síndrome de Caim
Globo, 2h55.
(Raising Cain). EUA, 1992, 92 min.
Direção: Brian de Palma. Com John
Lithgow, Lolita Davidovich. Um
psicólogo com personalidade múltipla
cai nas mãos de Brian de Palma. Não é
difícil imaginar que, daí por diante, um
quadro delirante se desenha. Brilhante
filmeco.
Um Século em 43 Minutos
SBT, 4h.
(Time after Time). EUA, 1979, 120 min.
Direção: Nicholas Meyer. Com Malcolm
McDowell, David Warner. No fim do
século 19, cientista cria a máquina do
tempo. Quem embarca nela, no entanto,
é Jack, o estripador, em fuga para o
século 20. O cientista vai atrás, disposto a
evitar novos e terríveis crimes. Idéia a
que não falta imaginação para o
modesto Meyer, de "O Dia Seguinte". Só
para São Paulo.
(IA)
TV PAGA
Garfield é mais sarcástico e crítico nos quadrinhos
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Garfield não é um bom
personagem de cinema. O
gato dos quadrinhos é reflexivo,
crítico, sarcástico. Suas melhores
horas são as de sono. Ou as de alimentação. Não se trata, em suma,
de um gato de ação, como gostariam que fosse os realizadores de
"Garfield - o Filme" (TC Pipoca,
14h55 e TC Premium, 17h20).
Por isso mesmo, o dito filme é
uma forçada de barra desde o desenho, em que perde o ar de bem-aventurança quase permanente e
parece ter sido enfiado numa tomada de 220 V. O filme vai ao ar
hoje no Telecine Premium e no
Pipoca. Vamos ver no que dá.
Prometem ser mais interessantes os documentários "Mundo
em Chamas" (19h50) e "Filmando a Segundo Guerra" (21h), no
Telecine Classic. O segundo já
passou e trata dos diretores e cinegrafistas que estiveram no front
registrando o que acontecia. O
primeiro, que está estreando, promete tratar dos dez anos que precederam a Segunda Guerra. Anos
dramáticos e interessantíssimos.
Houve Depressão e "new deal"
(governo Roosevelt), ascensão do
nazismo, na Alemanha, Front Populaire, na França, guerra civil na
Espanha... Não acaba mais.
Há, ainda, "A Firma" (22h), no
canal AXN, e "Ali" (22h), na Fox.
Este último se deve a um dos bons
cineastas americanos da atualidade, Michael Mann, com Will
Smith, ator popularíssimo, fazendo Muhammad Ali, legenda do
boxe.
"A Firma", no entanto, me fascina mais: a história do jovem advogado contratado por um poderoso e respeitável escritório, que,
mais tarde, se revela uma fábrica
de escroquerias e lembra a história das aparências que enganam.
Daí o fascínio: mas um filme não é
feito de outra coisa senão de aparências. De lá, ele tira sua verdade.
Quando inverte o princípio, como
se faz neste filme dirigido por
Sydney Pollack, tem-se duas horas de distração, não mais.
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