São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Líder de banda indie é rosto da 2nd Floor

EVA JOORY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Diva Dompe, 20, é o novo rosto da 2nd Floor, a nova linha de roupas da grife Ellus que vai fazer hoje o seu primeiro desfile na SPFW. Líder da banda californiana Blackblack, Diva é filha de Kevin Haskins, baterista da banda dos anos 80 Bauhaus.
Ela está no Brasil para um "pocket show" hoje e para fotografar a campanha da marca. A banda de Diva é formada pela irmã Lola, que no Brasil foi substituída por Tennessee Thomas, 22, e por seu namorado, Clark Schadelkopf.
Do estilo gótico do pai, Diva diz que não herdou quase nada. "Gosto de música divertida, quase infantil. Minha música é uma extensão da minha personalidade", diz em entrevista.
O maior atrativo da banda é a própria Diva, que se apresenta sempre fantasiada e é chegada em performances. Aqui, eles vão tocar uma versão de "Panis et Circenses", dos Mutantes. "O disco Tropicália é um clássico", diz Thomas, que também é fã de samba. 

FOLHA - O que lhe fez aceitar ser a estrela de uma campanha brasileira?
DIVA DOMPE
- Conheci as roupas da Ellus 2nd Floor pelo site e achei tudo muito divertido, colorido e jovem. Tem um estilo que se parece comigo.

FOLHA - Vocês são um fenômeno no MySpace? São a favor de baixar músicas na internet?
DIVA
- Acho que todo mundo tem o direito de ouvir nossa música. Esses sites são baratos e quem tem o controle somos nós. Não dependemos de uma gravadora para nada. Estamos criando o nosso website (www.blackblack.com) e com isso daremos oportunidade às pessoas que não nos conhecem de ouvir nosso som.

FOLHA - Vocês conhecem os brasileiros do CSS (Cansei de Ser Sexy)?
DIVA
- Adoramos o estilo da LoveFoxx, ela é uma verdadeira estrela em cena.

FOLHA - E o que acham dos Emos?
DIVA
- Não me atraem. Reclamam demais, estão sempre se lamuriando. São patéticos.

FOLHA - Como você define o seu estilo?
DIVA
- Faço uma música psicodélica divertida e infantil. Crio outro mundo com a minha imaginação e espero que as pessoas se identifiquem com ele. Não adianta fazer um tipo de música só para que as pessoas gostem ou porque está na moda. Nunca se sabe se vão gostar ou não. Ser honesto é melhor.


Texto Anterior: São Paulo Fashion Week: Huis Clos define novo verão com coleção "surf noir"
Próximo Texto: Prazos apertados fazem estilistas desistirem de desfiles
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.