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Apresentação
é para cantar
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Quem for ao show de Samuel Rosa com Lô Borges esperando a
mesma montanha-russa dos
shows do Skank pode se decepcionar. Tudo indica que esse será um
espetáculo para mexer mais os
músculos labiais do que a cintura.
O repertório do show é quase todo composto por músicas conhecidas de Samuel Rosa ou de Lô,
com leve predominância do último. De outros artistas, só uma música dos Beatles ("Mother Nature's
Son", do "Álbum Branco") e outra
de Bob Dylan (intitulada "Tanto"
na versão de Chico Amaral).
Além disso, pela primeira vez em
sua carreira, Samuel vai poder cantar no principal teatro de Belo Horizonte, o Palácio das Artes.
"Minha geração foi banida do
Palácio das Artes por causa do
rock. As instalações de um teatro,
com lugar para sentar, não são
propícias."
Para Samuel, não haverá nenhuma dificuldade em seu público
cantar as músicas de Lô. "Se eu
gosto das músicas do Lô, por que
as pessoas da minha idade não podem gostar também?", disse.
"Quem não souber a letra canta
só a última palavra. Para o público
do Skank que não conhece o Clube
da Esquina, é só fazer assim: la-ra-la-la canção, la-ra-la-la estrada",
ironiza Lô.
Como no set list, o palco também
vai estar dividido. De um lado, o
tecladista Ruben di Souza e o baixista Alexandre Mourão, da nova
banda do irmão de Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. Do outro, os veteranos Paulinho Santos,
do Uakti, e Mário Castelo, que já
tocou com Lô, mas também com
Samuel.
(CHS)
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