São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 2006

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crítica

Com o álbum, artista coroa o novo pop

RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na história do pop, certas coisas só fazem sentido após um tempo, quando há distanciamento suficiente para analisar uma obra no seu contexto. É possível que discos de artistas como Justin Timberlake e Gwen Stefani venham a ser lembrados como os "Sgt. Pepper's" de sua geração, álbuns que criaram novas regras.
Se for o caso, Nelly Furtado pode ter feito um dos discos pop mais relevantes de 2006. Sem medo de arriscar, ela se reinventou em "Loose" como uma mulher sensual e sexual, com uma sonoridade retrô e moderna que se comunica com artistas como M.I.A. e Missy Elliott.
Substituindo a suavidade por intenções dançantes e uma carga de libido, Furtado continua elegante, mas entendeu a importância da diversão no pop. Não é um disco perfeito, mas, independentemente da banalidade, canções como "Promiscuous" dizem o que é a vida em 2006.


LOOSE    
Artista: Nelly Furtado
Lançamento: Universal
Quanto: R$ 35, em média


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