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crítica
Com o álbum, artista coroa o novo pop
RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Na história do pop,
certas coisas só
fazem sentido
após um tempo, quando
há distanciamento suficiente para analisar uma
obra no seu contexto. É
possível que discos de artistas como Justin Timberlake e Gwen Stefani venham a ser lembrados como os "Sgt. Pepper's" de
sua geração, álbuns que
criaram novas regras.
Se for o caso, Nelly Furtado pode ter feito um dos
discos pop mais relevantes
de 2006. Sem medo de arriscar, ela se reinventou
em "Loose" como uma
mulher sensual e sexual,
com uma sonoridade retrô
e moderna que se comunica com artistas como
M.I.A. e Missy Elliott.
Substituindo a suavidade por intenções dançantes e uma carga de libido,
Furtado continua elegante, mas entendeu a importância da diversão no pop.
Não é um disco perfeito,
mas, independentemente
da banalidade, canções como "Promiscuous" dizem
o que é a vida em 2006.
LOOSE
Artista: Nelly Furtado
Lançamento: Universal
Quanto: R$ 35, em média
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