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BEBIDA
Rolland vem ao Brasil lançar vinhos da Miolo
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Um novo sinal de que os
vinhos finos brasileiros estão ganhando qualidade foi
dado na semana passada,
quando a Miolo Wine Group
lançou, em São Paulo, novas
edições dos exemplares premium que elabora no Rio
Grande do Sul.
Estiveram no evento
Adriano Miolo, diretor técnico da firma, e outro enólogo, o francês Michel Rolland,
que orienta a casa. Foram
apresentados cinco tintos: o
Lote 43, ícone da firma, e o
RAR, ambos 2004 (a primeira safra assessorada pelo
gaulês), além de um trio de
2005: o Gran Lovara, o
Quinta do Seival Cabernet
Sauvignon e o Terroir.
"Acho que nunca progredimos tão rápido", disse à
Folha Michel Rolland, que
suporta vinícolas de 14 países. O enólogo deu crédito
pelo recorde a Adriano Miolo: "Ele queria mudar [nos
vinhedos e na cantina] e isso
foi fundamental".
O quinteto agradou no copo. O Lote 43 se mostrou
mais denso do que nas versões anteriores (87/100,
R$ 61), o RAR, bem-estruturado (87/100, R$ 47,50) e o
Gran Lovara, outro cabernet-merlot (com 15% de
tannat), redondo e frutado
(87/100, R$ 34). No topo, ficaram o Quinta do Seival,
oriundo da Campanha, na
fronteira com o Uruguai,
macio e com toques de cassis
(88/100, R$ 39) e o Terroir,
um merlot amplo, com bela
textura, rico em fruta, longo,
hoje o melhor rubro da adega (89/100, R$ 58, todos na
Miolo, tel. 0800 970-4165).
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
ROBERTSON WINERY
SAUVIGNON BLANC 2006
Avaliação: 85/100
Bom para: aperitivo,
queijos de cabra,
carnes brancas
Preço: R$ 28,52, na Vinci,
tel. 0/xx/11/ 6097-0000
BRANCO AFRICANO
Os sul-africanos têm
modelado ultimamente
bons sauvignon, como
este, de paladar vivaz,
com boa acidez, dominado
por tons cítricos.
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