São Paulo, quinta-feira, 19 de julho de 2007

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BEBIDA

Rolland vem ao Brasil lançar vinhos da Miolo

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Um novo sinal de que os vinhos finos brasileiros estão ganhando qualidade foi dado na semana passada, quando a Miolo Wine Group lançou, em São Paulo, novas edições dos exemplares premium que elabora no Rio Grande do Sul.
Estiveram no evento Adriano Miolo, diretor técnico da firma, e outro enólogo, o francês Michel Rolland, que orienta a casa. Foram apresentados cinco tintos: o Lote 43, ícone da firma, e o RAR, ambos 2004 (a primeira safra assessorada pelo gaulês), além de um trio de 2005: o Gran Lovara, o Quinta do Seival Cabernet Sauvignon e o Terroir.
"Acho que nunca progredimos tão rápido", disse à Folha Michel Rolland, que suporta vinícolas de 14 países. O enólogo deu crédito pelo recorde a Adriano Miolo: "Ele queria mudar [nos vinhedos e na cantina] e isso foi fundamental".
O quinteto agradou no copo. O Lote 43 se mostrou mais denso do que nas versões anteriores (87/100, R$ 61), o RAR, bem-estruturado (87/100, R$ 47,50) e o Gran Lovara, outro cabernet-merlot (com 15% de tannat), redondo e frutado (87/100, R$ 34). No topo, ficaram o Quinta do Seival, oriundo da Campanha, na fronteira com o Uruguai, macio e com toques de cassis (88/100, R$ 39) e o Terroir, um merlot amplo, com bela textura, rico em fruta, longo, hoje o melhor rubro da adega (89/100, R$ 58, todos na Miolo, tel. 0800 970-4165).

SUGESTÃO ATÉ R$ 40
ROBERTSON WINERY SAUVIGNON BLANC 2006
Avaliação: 85/100
Bom para: aperitivo, queijos de cabra, carnes brancas
Preço: R$ 28,52, na Vinci, tel. 0/xx/11/ 6097-0000

BRANCO AFRICANO
Os sul-africanos têm modelado ultimamente bons sauvignon, como este, de paladar vivaz, com boa acidez, dominado por tons cítricos.


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