São Paulo, sábado, 19 de outubro de 2002

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LIVRO/LANÇAMENTO

"Vivir para Contarla", livro de memórias do autor colombiano, tem lançamento simultâneo nos países de língua espanhola e esgota edição em uma semana

Gênese de García Márquez

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

"O belga não voltará a jogar xadrez" é o primeiro êxito literário de que se recorda o escritor colombiano Gabriel García Márquez.
Não se trata de um livro, mas de uma frase dita quando o Nobel de Literatura e autor de sucessos mundiais como "Cem Anos de Solidão", "O Amor nos Tempos do Cólera" e "Ninguém Escreve ao Coronel" não passava de um garoto que acompanhava o avô em toda parte. Inclusive em intermináveis partidas de xadrez disputadas com o belga, que se suicidou depois que uma sessão de "Nada de Novo no Front" lhe trouxe trágicas recordações de guerra.
A conclusão de Gabito, proferida à porta da casa do defunto, foi repetida na numerosa família Márquez à exaustão, como exemplo de genialidade infantil. A memória desse "début" e as lembranças de todos os esforços que fez para se tornar escritor, frustrando a vontade do pai de ver seu primogênito advogado, estão relatadas em "Vivir para Contarla". O primeiro volume da autobiografia de Gabriel García Márquez foi lançado este mês nos países de língua espanhola.


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