São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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comentário

Voz da cantora enche festival dinamarquês

THIAGO NEY
EM ROSKILDE (DINAMARCA)

Björk sobe ao palco acompanhada por guitarrista, baterista, sopros, teclados e por um músico que manipula sons em uma mesa digital "touch screen". Mas é sua voz o fio condutor do show -o que, às vezes, torna-se um pouco... demais. No início de julho, a cantora islandesa foi a principal atração do primeiro dos quatro dias do Roskilde, festival na Dinamarca.
Chovia havia mais de 30 horas, ventania, um frio de lascar, e ela ali, descalça, saltitando sob um manto multicolorido e com o rosto todo pintado. "Volta", seu último disco, é a base do show. Sopros, barulhos eletrônicos, teclados e percussão travam uma batalha sincopada em "Earth Intruders", "Innocence"; nas antigas "All Is Full of Love" e "Army of Me", os arranjos seguem essa linha.
A voz de Björk, com todo o seu malabarismo, lidera a banda e preenche Roskilde. Não parece sobrar espaço para mais nada. Nem para a própria música.


O jornalista THIAGO NEY viajou a convite da organização do Tim Festival


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