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Filme ambiciona ser visto por 2,5 milhões de pessoas
DA REPORTAGEM LOCAL
A expectativa de público para "A Taça do Mundo É Nossa"
nos cinemas é de 2,5 milhões de
espectadores, de acordo com o
produtor do filme, Leonardo
Monteiro de Barros.
"Com 1,5 milhões de pessoas,
conseguimos recuperar os custos de lançamento", diz Barros.
O orçamento da produção (R$
4,9 milhões) foi captado com
benefício das leis de incentivo à
cultura, através das quais os patrocinadores destinam a projeto cultural parte de seu Imposto de Renda devido.
O apoio da Globo (através da
Globo Filmes) a filmes nacionais com perfil de grande público tem suscitado crítica de
parte dos produtores e cineastas, que vêem na concentração
do poder de mídia da emissora
em apenas alguns títulos a caracterização de uma concorrência desleal com os demais.
"Acho bom que a Globo ajude a lançar de oito a dez filmes
por ano. Cabe ao Estado olhar
para os outros filmes, aqueles
de porte médio", diz Monteiro
de Barros.
Carlos Eduardo Rodrigues,
diretor da Globo Filmes, afirma: "Nossa premissa principal
está no estímulo ao desenvolvimento e à proteção do conteúdo audiovisual brasileiro. Jamais tivemos ou teremos a intenção de praticar qualquer tipo de concorrência com os demais filmes nacionais. Nossa
concorrência, dentro das regras de mercado, é com o produto estrangeiro".
Rodrigues cita o crescimento
da participação do filme nacional em relação ao estrangeiro
no mercado interno brasileiro,
ocorrido depois da instalação
da Globo Filmes, para dizer:
"Não tomamos nenhum espaço dos filmes nacionais, mas
sim parte do espaço ocupado
pelos filmes estrangeiros. Deveríamos estar celebrando o
momento e cientes de que este
espaço pode ser maior e só o será se o cinema e a TV estiverem
no mesmo barco".
Primeira experiência da Globo no lançamento de um filme
derivado de sua programação,
"Os Normais - O Filme" atingiu
2,1 milhões de espectadores no
último fim de semana, seu
quarto em cartaz. O lançamento foi feito em 257 salas.
(SA)
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