São Paulo, quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

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Crítica

Filme de Yamada tem seqüências ainda inéditas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma das vantagens do atual renascimento do cinema japonês foi promover a ressurreição (enfim, para nós) de Yoji Yamada, diretor que impressiona sobretudo pela quantidade de filmes que realizou. Só da série "É Triste Ser Homem" (comédia, apesar do nome) foram 48 exemplares. Filmes mesmo, para cinema e tudo mais.
Talvez o melhor dele tenha estado nos filmes avulsos, digamos assim. Ele nunca deixou de fazê-los, antes do sucesso mundial de "O Samurai do Entardecer" (TC Cult, 19h40), em que, se não chega à altura dos grandes filmes de samurai dos anos 50 ou 60 do século passado, em todo caso repõe ordem na casa.
A história é a do samurai pobre Kuruma Torajiro, que após matar um adversário adquire fama de invencível, sem que por isso perca a medida das questões de classe social. Depois deste filme, Yamada (nascido em 1931) fez duas seqüências, completando uma trilogia, mas os demais filmes da série continuam inéditos. Às vezes é triste o cinema no Brasil.


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