São Paulo, sábado, 19 de dezembro de 2009 |
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O homem que estava lá
Biografia de Marc Chagall, que sai no Brasil, se entrelaça com eventos que definiram a primeira metade do século 20
ALEXANDRA MORAES DA REPORTAGEM LOCAL Pintor, Marc Chagall parece ter costurado a primeira metade do século 20 com a própria vida. Judeu nascido num assentamento no Império Russo, em 1887, atravessou uma revolução abortada, uma Guerra Mundial, uma revolução bem-sucedida, o antissemitismo que desembocaria no Holocausto, outra Guerra Mundial. Em 1911, exilou-se naquele que era o epicentro cultural da Europa, Paris, de onde mais tarde sairia para outro exílio, naquele que viria a ser o epicentro cultural da segunda metade do século, Nova York. A história era muito saborosa para não ser contada. Jackie Wullschlanger, chefe da crítica de arte do "Financial Times", seguiu a trilha de Chagall, com documentos, cartas e parentes. Mais do que uma biografia, "Chagall", editada agora no Brasil, é um passeio por pontos turísticos do século 20. Mais do que panos de fundo da vida de Chagall, esses pontos são suas próprias motivações e reveses. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Pintor se moldou russo, judeu e francês Índice |
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