São Paulo, sábado, 19 de dezembro de 2009

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O homem que estava lá

Biografia de Marc Chagall, que sai no Brasil, se entrelaça com eventos que definiram a primeira metade do século 20

Divulgação
Um dos vários autorretratos de Chagall de 1914, quando voltou à Rússia após viver em Paris

ALEXANDRA MORAES
DA REPORTAGEM LOCAL

Pintor, Marc Chagall parece ter costurado a primeira metade do século 20 com a própria vida. Judeu nascido num assentamento no Império Russo, em 1887, atravessou uma revolução abortada, uma Guerra Mundial, uma revolução bem-sucedida, o antissemitismo que desembocaria no Holocausto, outra Guerra Mundial.
Em 1911, exilou-se naquele que era o epicentro cultural da Europa, Paris, de onde mais tarde sairia para outro exílio, naquele que viria a ser o epicentro cultural da segunda metade do século, Nova York.
A história era muito saborosa para não ser contada. Jackie Wullschlanger, chefe da crítica de arte do "Financial Times", seguiu a trilha de Chagall, com documentos, cartas e parentes.
Mais do que uma biografia, "Chagall", editada agora no Brasil, é um passeio por pontos turísticos do século 20. Mais do que panos de fundo da vida de Chagall, esses pontos são suas próprias motivações e reveses.


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