São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

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Coleção Folha lança ópera "Eugene Onegin"

Composição russa rompeu as barreiras da língua e marcou a música clássica

Obra do compositor Tchaikovski, que chega às bancas no dia 27/3, faz parte dos títulos essenciais do gênero

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um dos compositores eruditos mais queridos do grande público, o russo Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893) foi também um grande autor de óperas.
"Eugene Onegin" é o volume oito da Coleção Folha Grandes Óperas, que chega às bancas no próximo domingo, 27/3.
A "Abertura 1812", o primeiro concerto para piano, o concerto para violino, as sinfonias nº 4, 5 e 6 e os bailados "O Lago dos Cisnes" e "O Quebra-Nozes" são as grandes partituras orquestrais que garantiram a popularidade de Tchaikovski.
A barreira da língua -o fato de ser cantada em russo- normalmente foi um obstáculo para que a música vocal de Tchaikovski tivesse a mesma difusão de sua produção instrumental.
"Eugene Onegin" constitui uma exceção, sendo encenada nas principais casas de ópera do mundo.
Adaptação operística do romance em versos homônimo de Alexander Pushkin (1799-1837), "Eugene Onegin" conta a história de um jovem aristocrata entediado que rejeita o amor de uma moça e mata seu melhor amigo em duelo, para se arrepender quando nada mais poderá remediar seus atos.
A moça se chama Tatyana Lárina. A grande carta em que ela se declara a Onegin é uma das grandes cenas da ópera, e Tchaikovski realizou um trabalho notável de construção da jovem sonhadora que é desprezada.
Nesta gravação, Tatyana é cantada por Galina Vishnevskaya, uma das maiores sopranos russas de todos os tempos, que foi casada com o violoncelista e regente Mstislav Rostropovich.
Também legendário é o tenor Sergei Lemeshev (1902-1977), que empresta seu timbre suave ao personagem de Lensky, o ardente poeta de 18 anos de idade que Onegin mata em duelo, enquanto o personagem título é cantado pelo barítono Eugene Belov.
A orquestra do Teatro Bolshoi, de Moscou, é dirigida por Boris Khaikin.


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