São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 2000


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SHELL 99

Marcelo Paiva e Franke são premiados no Rio

free-lance para a Folha

Na 12ª edição do Prêmio Shell de Teatro, versão carioca, nenhum espetáculo levou mais de uma estatueta. A peça "E aí, Comeu?", que recebeu três indicações, entre elas as de melhor atriz e iluminação, ganhou o prêmio de melhor autor, entregue a Marcelo Rubens Paiva. O evento aconteceu na noite de anteontem, no Museu Histórico Nacional, na região central do Rio.
O prêmio de melhor direção foi para a alemã Nehle Franke, pela montagem de "Divinas Palavras". Nehle, que estava presente, adaptou "para o sertão nordestino" o texto do galego Ramón Del Valle-Inclán com o grupo Ba-Rin, um dos destaques da edição do ano passado do Festival de Teatro de Curitiba.
Emílio Di Biasi foi escolhido melhor ator por "Um Passeio no Bosque"; Soraya Ravenli foi eleita melhor atriz pelo musical "Dolores".
A premiação dos melhores do teatro em 1999, marcada para as 20h, começou 40 minutos depois, com a entrada do grupo Ra Tame Tanz no Pátio dos Canhões, onde concentraram-se os convidados.
A companhia carioca apresentou o espetáculo "Esculpir Mitos". Caracterizados como estátuas gregas, os intérpretes apresentaram um misto de dança e teatro.
O evento prosseguiu no Pátio da Minerva, onde o grupo concluiu a apresentação que durou uma hora. Enquanto isso, boa parte dos convidados desviava a atenção para o coquetel.
Às 21h45, o ator Sérgio Mamberti, todo vestido de vermelho, anunciou os vencedores. Entre os premiados, Gabriel Villela (melhor figurino em "A Vida É Sonho"), Tim Rescala (melhor música em "Opereta"), Maneco Quinderé (melhor iluminação em "Bispo Jesus do Rosário - A Via Sacra dos Contrários") e Ronald Teixeira (melhor cenografia em "Dona Rosita, a Solteira").
Cada vencedor ganhou R$ 3.500, além da estátua.
O prêmio especial, concedido à Verner Fábrica de Tecido, pelo apoio às produções teatrais do Rio, foi dedicado ao crítico Décio de Almeida Prado, ao dramaturgo Plínio Marcos e ao artista plástico Domenico Calabrone (escultor do troféu, morto no início do mês).
Integraram o júri Bernardo Jablonsky, Lionel Fischer, Maria Fernanda, Fabiana Valor e Aracy Cardoso.
O Prêmio Shell foi criado em 1989. A próxima edição, em 2001, trará como novidade a escolha dos três melhores espetáculos da temporada. (KARINE RODRIGUES)


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