ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Foi anunciada ontem a programação da segunda Virada Cultural, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo que, como no ano passado, terá 24 horas de espetáculos de música, dança e teatro, entre outras atividades.
Para fugir da chuva, que no ano passado esvaziou vários palcos, a Secretaria Municipal da Cultura decidiu antecipar a maratona de novembro para o dia 20 de maio.
"Não era um mês adequado. No segundo semestre, há uma sobrecarga de atividades culturais em São Paulo e o calor também é muito desgastante", justificou Carlos Augusto Calil, secretário municipal da Cultura. "Foi um teste, do evento e da capacidade de organização. Cometemos uma série de equívocos que não pretendemos repetir." Com um investimento de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões, segundo Calil, a Virada não terá "bandeiras de patrocinadores". "Deve ser um evento público, sem nenhuma marca."
Para colocar em prática as dezenas de atividades, a prefeitura conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, que garantirá a abertura de museus, como o de Arte Sacra e a Pinacoteca, e do Sesc, que abre todas as unidades.
"Boa parte da programação é a normal do Sesc, mas algumas unidades vão virar a noite, terminando com uma sopa ou um café da manhã", disse Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo. Entre eles, estão o Cinesesc, o Pompéia e o Santana.
A principal novidade é que a programação da madrugada se concentrará no centro da cidade, que terá até uma pista de dança.


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