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Vattimo quer "super-homem'
do enviado ao Rio
Distanciado das polêmicas dos
franceses Jean Baudrillard e Pierre
Lévy, o italiano Gianni Vattimo
faz hoje às 9h30 uma conferência
sem catastrofismo nem excessivo
otimismo.
Com o título "O Super-Homem
de Massas", a conferência apresenta as idéias de Vattimo sobre
uma "solução", expressão dele,
para um dos problemas centrais
da "globalização da mídia".
O que interessa Vattimo é "a
educação ou "formação' da personalidade" do indivíduo, em tal
ambiente. Uma educação que
sempre exigiu "um horizonte firme, estável de tradições culturais", uma comunidade em que as
experiências se davam -e que desaparece na "cultura global".
Para ele, fundamentalismos, regionalismos e outras formas de
restauração de comunidades são
artificiais e fadadas ao fracasso.
Mais importante, evitam que as
"teorias e políticas imaginem alternativas viáveis".
A alternativa que ele divisa está
no "super-homem" de Nietzsche.
Para Vattimo, "o homem que, na
era do niilismo estabelecido, não
for capaz de inventar interpretações pessoais, ou seja, de se tornar
um super-homem, está destinado
a perecer como indivíduo".
(NS)
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