|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresas disputam comercialização
da Reportagem Local
Contratada sem licitação pela TV
Cultura, sob o argumento de que
seria uma "empresa de notória especialização na área de agenciamento de apoio cultural", a Connect subcontratou uma outra empresa, a Starsat, para vender anúncios para a emissora.
A Starsat agencia anúncios para
canais pagos, como ESPN Brasil, e
a Connect vendia canais para operadoras de TV por assinatura, como o CBS Telenotícias -sua suposta atuação no agenciamento de
apoios culturais é desconhecida.
No último dia 30, as duas empresas romperam. A Connect teria
rescindido o contrato que tem com
a Starsat até outubro de 2000.
Paulo Leal, diretor da Starsat, diz
que o contrato com a Connect não
foi rescindido e que ainda tem direito de comercializar os intervalos da TV Cultura.
O executivo pede R$ 800 mil para
deixar o negócio exclusivamente
com a Connect.
"Estamos negociando um acordo", diz Leal, que acrescenta que a
ruptura se deu por causa de "divergências de interesses".
Leal afirma que foi subcontratado porque "a Connect não é uma
empresa especializada em mercado publicitário".
Marcos Amazonas, diretor da
Connect, argumenta que contratou a Starsat para que a empresa fizesse "a ponte com o mercado publicitário".
Ele admite que a Connect não tinha experiência em comercialização de anúncios, mas que hoje já
dispõe de profissionais especializados na área.
Diz também que o rompimento
com a Starsat se deu porque houve
"distanciamento" da empresa com
a TV Cultura.
"A Starsat tem vários outros
clientes. Resolvemos nos dedicar
exclusivamente à Cultura", diz.
A Connect também está vendendo programas da Cultura para o
mercado internacional.
(DC)
Texto Anterior: Publicitário teme decadência Próximo Texto: Verba da BBC é questionada Índice
|