Segunda grife da Ellus, 2nd Floor estréia com alegria; Érika Ikezili e Priscilla Darolt apresentam coleções delicadas

VIVIAN WHITEMAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A estréia da grife 2nd Floor encerrou em clima alto-astral a edição de verão da SPFW, que foi invadida por um surto de alegria e romantismo, depois de uma onda de coleções "dark" e nostálgicas.
Segunda marca da Ellus, a 2nd Floor chegou ao evento com uma proposta streetwear pop, melhor executada depois do meio do desfile, quando saem de cena alguns looks festa, bastante fora de contexto.
Na seção feminina, destaque para os minivestidos bordados com paetês, os jeans "skinny" coloridos e a boa dupla de macaquinho e vestido pára-quedista de nylon. O masculino, ainda melhor, investiu no trio camiseta longa, calça justa e cardigã de lã e nos moletons: tudo colorido e fácil de usar.
As estilistas Érika Ikezilli e Priscilla Darolt também entraram na onda otimista, com alguns toques de romantismo.
Deixando para trás os excessos das últimas temporadas, Érika surpreendeu com uma coleção alegre, com interpretações streetwear e joviais sobre temas japonistas.
Muitas estampas florais, listras, rendinhas e babados apareceram em vestidos tipo boneca e nos modelos com volume nas costas, imitando os quimonos. O toque mais pesado ficou por conta dos vestidos românticos e tops pretos rendados, bem ao estilo "gothic" lolita.
Já Priscilla fez uma brincadeira de menina com o guarda-roupa masculino, criando bons vestidos-colete e jaquetas com detalhes em tecido de camisa.
O cetim, em tons de verde-água, lavanda, amarelo e rosinha, ajudou a criar o clima delicado do desfile, que, apesar de problemas de execução em algumas peças, apresentou boas idéias.
A feminilidade doce também foi a inspiração do desfile da Raia de Goeye, que se apresentou fora do calendário oficial. O tema era o universo das fadas, que apareceu em vestidos longos e vaporosos, com formas amplas e tecidos naturais
Das fadas para a Grécia, Marcelo Quadros mostrou uma coleção inspirada nas deusas gregas, com pitadas de anos 20.
As propostas curtas, como o simpático vestido de franjas, foram melhor sucedidas que os longos, estes últimos muito conservadores e com shapes antiquados.


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